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Evandro Carvalho volta a defender retorno dos campeonatos estaduais: "Prioridade absoluta"

Presidente da FPF garantiu que CBF está empenhada em retornar estaduais antes do início do Brasileiro: "Pode ter jogo de manhã, de tarde e de noite"

postado em 25/03/2020 09:07 / atualizado em 25/03/2020 09:49

(Foto: Superesportes)
Após admitir pela primeira vez o risco de dar o Campeonato Pernambucano por encerrado, caso a pandemia do coronavírus se estenda por mais alguns meses, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, voltou a defender o retorno da competição. E disse que, para a CBF, o retorno dos estaduais é uma “prioridade”. A frente, inclusive do retorno da Copa do Nordeste e do início do Campeonato Brasileiro.

Segundo Evandro, a retomada dos estaduais se torna obrigatória por conta da classificação para demais competições, como Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Série D do Campeonato Brasileiro de 2021.

“É prioridade absoluta fazer os estaduais, para evitar complicações jurídicas de saber quem classificou ou não classificou, quem é campeão, quem não é campeão, quem vai para a Série D, quem vai para a Copa do Brasil. Sem estadual não tem nada. Temos que fazer o estadual de todo jeito. Isso está na frente de qualquer coisa. Da Copa do Nordeste e do Brasileiro”, afirmou.

O presidente da FPF não se mostrou preocupado nem mesmo com uma possível falta de datas diante de um calendário estrangulado pela suspensão por tempo indeterminado da competição. “Tem que fazer de todo jeito. Mesmo sem data. Coloca jogo de manhã, de tarde, de noite, termina em dezembro, mas tem que fazer”, reforçou.

Ausência do VAR

No entanto, segundo Evandro, quando retornar, o Campeonato Pernambucano terá um desfalque importante. No caso, a ausência do sistema de árbitro de vídeo, que seria utilizado a partir dos jogos eliminatórios da segunda fase.

De acordo com o dirigente, o recurso que a FPF tinha disponibilizado para o VAR foi repassado aos clubes nesse momento para que eles liberem os jogadores para as férias coletivas previstas para serem gozadas entre os dia 1 e 20 de abril, enquanto as competições seguem suspensas por conta do coronavírus.

“Os clubes precisam de dinheiro para liberarem os jogadores. Principalmente os do interior. Então a federação vai dar, pelo menos, R$ 10 mil a cada um. E para isso vamos usar o sinal que tínhamos recebido para o uso do VAR. Por isso não vamos mais ter VAR”, afirmou Evandro, abrindo uma brecha.

“A não ser que se consiga um dinheiro com um outro patrocinador. Nós limpamos o tacho. Só vamos ter VAR se conseguirmos um dinheiro que não temos agora”, reforçou.