Com uma série de gastos inesperados causados pela pandemia da Covid-19, Evandro explicou como aconteceu o descarte do VAR para a reta final do Pernambucano de 2020. “O dinheiro que nós tínhamos de VAR, que nós tínhamos já arrecadado, nós gastamos com essa confusão, com protocolos, com pandemia, com o dinheiro que a Federação teve que dar aos clubes, com as despesas que a Federação teve, com pagamento de arbitragem”, sinalizou o mandatário da FPF, que havia acertado um patrocínio de naming rights do Estadual com um site de apostas visando a viabilidade do VAR.
Em 2017, o Campeonato Pernambucano já tinha tido o pioneirismo do árbitro de vídeo no Brasil, com as duas finais, entre Sport e Salgueiro, sendo as primeiras partidas com o uso da tecnologia do VAR no futebol brasileiro. Depois, a novidade foi implantada em outras competições, como o Brasileiro da Série A e a Copa do Brasil, mas ainda não tinha retornado ao solo do estado, o que aconteceria a partir das quartas de final do Pernambucano deste ano, mas ficará para as partidas do Sport no Brasileirão, a partir de agosto.
Os demais times do certame só devem voltar a ter suas partidas assistidas pelos auxiliares de vídeo no Estadual do próximo ano. Segundo Evandro Carvalho, após não conseguir utilizar o VAR neste ano, o planejamento da Federação será traçado novamente para voltar a implantar a tecnologia na edição 2021 do Campeonato Pernambucano. Fases com a tecnologia ou parcerias para viabilizar os custos ainda não foram definidos.