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Fora do jogo contra Guarani de Juazeiro-CE, Maylson dificilmente ficará no Náutico

Conflitos com a comissão técnica após a derrota para o Campinense, no domingo, devem resultar na saída de Maylson do elenco timbu

postado em 13/02/2017 20:30 / atualizado em 13/02/2017 21:43

Léo Lemos/Náutico
Ao que tudo indica, Maylson vai deixar o Náutico nos próximos dias. A situação do volante ficou praticamente insustentável em virtude dos episódios ocorridos após a derrota para o Campinense, domingo. Um indicativo disso é a ausência do nome do atleta da relação dos atletas que vão viajar para Juazeiro do Norte, no Ceará, na manhã desta terça-feira, fato divulgado pelo repórter João Victor, da Rádio Jornal.

Foi o mesmo repórter quem trouxe à tona as informações da confusão ocorrida após a derrota para o Campinense, no domingo. Antes do retorno ao Recife, durante o jantar, houve um desentendimento entre Maylson e o auxiliar Hilton Bezerra. O atleta jogou um prato na direção do auxiliar técnico. O técnico Dado Cavalcanti chegou a interferir na discussão e foi contido por outros atletas. O episódio foi confirmado por uma fonte consultada pelo Superesportes.

A bomba começou a estourar, entretanto, ainda no campo. Imediatamente após o jogo, Maylson deu uma declaração criticando um membro da comissão técnica. “Pedir desculpa aos torcedores e falar para alguns da comissão que, se não confia no meu trabalho, que me mande embora então”, disparou. O desabafo pegou o técnico Dado Cavalcanti de surpresa, que não respondeu na coletiva. Tentou colocar panos quentes.

A situação, contudo, não esfriou nesta segunda-feira. Algumas reuniões foram realizadas, fato que impossibiliou, inclusive, o técnico Dado Cavalcanti de acompanhar o treino programado para os reservas, como de costume. O atleta também se reuniu com a direção de futebol. A intenção dos encontros era esclarecer o fato e analisar o desgaste causado.

As informações colhidas pelo Superesportes indicam que o treinador saiu fortalecido do episódio, recebeu o apoio do elenco, um indício de que a situação do volante ficou extremamente delicada. Mas nada de decisões oficiais. Por enquanto, a regra é o silêncio. Tanto dos dirigentes, como dos jogadores e dos envolvidos na confusão.