O pedido dos advogados do Náutico é para que o confronto fique suspenso até que o STJD decida a favor ou contra da denúncia. E que na hipótese do caso ir a julgamento, que o jogo só se realize após a definição de irregularidade ou não dos atletas da Ponte. A CBF ainda não se posicionou sobre a solicitação alvirrubra.
Na denuncia feita ao STJD, na última terça-feira, o Náutico alega é que os dois jogadores já haviam sido inscritos na competição pelo Ituano e chegaram a ficar no banco de reservas no duelo contra o Uberlândia, pela primeira fase da competição. Mesmo com os dois jogadores não saindo do banco de reservas, os timbus acreditam que ambos não poderiam ser utilizados por outro clube na competição, já que assinaram a súmula da partida. Em sua defesa, a Ponte Preta alega que consultou o departamento jurídico da CBF, que autorizou o uso dos dois atletas contra o Timbu.
No momento, o caso está estacionado junto à procuradoria do STJD, que solicitou ao departamento de registro e transferências da CBF um parecer sobre uma possível irregularidade. O prazo de resposta se encerra na terça-feira e a partir dai a procuradoria levará ou não o caso a julgamento.
Caso se classifique nos tribunais, o Náutico herda a vaga da Ponte Preta nas oitavas de final da Copa do Brasil e também a premiação de R$ 2,4 milhões referente a presença nas oitavas de final da competição.