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Assim, a defesa do Paysandu alega que o jogador Caíque Oliveira cabeceou a bola na direção do braço esquerdo do companheiro de equipe (Uchoa), que estava a uma curtíssima distância, com o braço devidamente recolhido junto ao corpo e sem fazer qualquer movimento.
Na última sexta-feira, o presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho, deu prosseguimento ao pedido do Paysandu autorizando a realização do julgamento, ao mesmo tempo que determinou que a CBF não homologasse o resultado da partida até que o caso fosse ao tribunal. Ao mesmo tempo, porém, não atendeu ao outro pedido do clube paraense, para paralisar a Série C.
Assim, o Náutico enfrentou o Juventude no último domingo, em Caxias do Sul, pela partida de ida das semifinais da competição e acabou derrotado por 2 a 1. O jogo de volta está agendado para o próximo domingo, às 18h, nos Aflitos. fato esse que, por sinal, tranquilizou o departamento jurídico alvirrubro, que acredita que a continuidade da Série C enfraquece a chance de sucesso do pedido paraense de anulação da partida.
O Náutico também usará em sua defesa o relatório da ouvidoria de arbitragem da CBF, assinado pelo ouvidor Manoel Serapião Filho, que aponta que a atuação do árbitro Leandro Pedro Vuaden não ocasionou "prejuízo direto a uma ou outra equipe", já que na visão da relatório também não foi marcado um pênalti a favor do Náutico aos 20 minutos do primeiro tempo, quando o goleiro Mota derrubou o meia Jean Carlos dentro da área.