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Em 'missão' no Paraguai, Náutico pode manter tradição de ter sempre estrangeiros no elenco

Em dez dos últimos treze anos o Timbu sempre contou com pelo menos um atleta de fora do País no seu elenco

postado em 11/11/2019 08:00 / atualizado em 11/11/2019 10:26

(Foto: Ricardo Fernandes/DP)
Com o executivo de futebol do Náutico, Ítalo Rodrigues, no Paraguai desde o último sábado para monitorar possíveis reforços para o clube em 2020, abre-se a possibilidade do Alvirrubro manter uma “tradição” das últimas temporadas. Isso porque, em dez dos últimos 13 anos, o Timbu contou com pelo menos um jogador estrangeiro no seu elenco. A lista possui desde ídolos até jogadores de passagem relâmpago ou que não deixaram saudades.

Dentre todos, o de maior destaque segue sendo o uruguaio Acosta, que chegou ao clube já com 30 anos e desconhecido em 2007, acabou sendo vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 19 gols. Apenas um a menos que o líder Josiel, do Paraná Clube. O atacante foi fundamental para a permanência do Náutico na Série A e acabaria sendo negociado com o Corinthians, retornando ao Alvirrubro em 2009 já sem o mesmo brilho.

Acosta, no entanto, não conseguiu ser o primeiro estrangeiro campeão pelo Náutico. Feito que coube ao atacante paraguaio Ortigoza, no ano passado. Autor de quatro gols na campanha do título (um deles na finalíssima contra o Central), o avançado, que curiosamente também desembarcou nos Aflitos com 30 anos, está atualmente no Guarani, do Paraguai, pelo qual já balançou as redes 12 vezes na temporada.

Ortigoza, inclusive, abriu as portas para outro paraguaio que acabaria campeão pelo Náutico. No caso, o volante Jimenez, que após atuar pouco no ano passado, acabaria se firmando na equipe durante a campanha do título da Série C. Porém, após não chegar em um acordo com a diretoria, acabou não renovando seu contrato para 2020.

Porém, entre outros jogadores com passagens razoáveis, como o lateral esquerdo uruguaio Gaston Figueira, que permaneceu no clube por três temporada, a lista de estrangeiros que defenderam o Timbu nos últimos anos traz desde nomes como o zagueiro uruguaio Mario Risso, que defendeu o Náutico apenas nove vezes na Série B de 2016, até alguns fiascos.

Talvez o principal deles, o meia Daniel “Chuck” Gonzalez, que chegou ao clube em 2009 com status de ídolo, após a diretoria do Náutico vencer a concorrência com o rival Sport. Mas entrou em campo apenas sete vezes, marcou um gol e acabou dispensado apenas seis meses depois.

Entre as nacionalidades, a Argentina lidera o “ranking” de estrangeiros no Náutico com cinco atletas, depois, vem o Uruguai, com quatro, seguido por Chile, Venezuela e Paraguai, com dois e por fim a Colômbia, com um representante.

Os estrangeiros do Náutico

2019
Jimenez (volante, Paraguai)
Nahuel Cisneros (meia, Argentina) 

2018
Ortigoza (atacante, Paraguai)
Jimenez (volante, Paraguai)

2016
Gaston Figueira (lateral esquerdo, Uruguai)

2015
Gaston Figueira (lateral esquerdo, Uruguai)

2014
Gaston Figueira (lateral esquerdo, Uruguai)
Mario Risso (zagueiro, Uruguai)
Cañete (meia, Argentina)

2013
Peña (meia, Venezuela)
Diego Morales (atacante, Argentina)
Olivera (atacante, Uruguai)

2012
Breitner (meia, Venezuela)
Andrés Romero (meia, Argentina)

2009
Beto Acosta (atacante, Uruguai)
Daniel "Chuck" Gonzalez (meia, Chile)
Mariano Torres (meia, Argentina)

2008
Ricardo Laborde (meia, Colômbia)

2007
Alejandro Escalona (lateral esquerdo, Chile)
Beto Acosta (atacante, Uruguai)