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Hélio sobre o empate: 'Tivemos o jogo sob controle até a hora do gol'

Em entrevista pós-jogo, treinador apontou falta de 'contundência' da equipe para arrematar a bola ao gol, mas elogiou a forma física dos comandados

postado em 13/12/2020 22:16 / atualizado em 13/12/2020 22:44

(Foto: Paulo Paiva/DP Foto)
No primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro, os gols ‘tardios’ sofridos causaram dor de cabeça aos torcedores do Náutico. Diante do Botafogo-SP, em partida válida pela 28ª rodada da competição, a história se repetiu, mas, agora, na primeira etapa. O gol que saiu nos acréscimos foi uma verdadeira ducha de água gelada para os atletas que estavam ditando o ritmo da partida. Em entrevista coletiva pós-jogo, o técnico Hélio dos Anjos avaliou o desempenho dos seus comandados após o Pantera ter aberto o placar do Estádio Santa Cruz.

“Na minha visão, tivemos o jogo sob controle até a hora do gol. O adversário não tinha tido uma chance sequer, a não ser o cruzamento que Anderson foi obrigado a sair e tirar a bola do gol com a ponta dos dedos. Nós propomos o jogo, tivemos o comando das ações e o controle da partida, mas faltou contundência na hora de definir algumas jogadas boas que o grupo criou e sabíamos que permitiriam o contra-ataque do adversário no segundo tempo, não havia outra alternativa. E, em relação a finalizar mais ao gol, as coisas também não aconteceram da forma que a gente gostaria”, explicou o comandante alvirrubro.

Embora o Náutico tenha empatado a partida no terço final do segundo tempo, o resultado surtiu pouco efeito na tabela de classificação. Agora, o Timbu, com 28 pontos, diminuiu a distância para o Paraná, 16º colocado, e segue ocupando a antepenúltima colocação - apesar de estar a três da equipe paranaense. Criticando o ‘poder de finalização’ da equipe, Hélio dos Anjos não ficou satisfeito com o empate diante de um adversário direto na luta contra o Z4. 

“Claro que o empate não era o que nós queríamos. Todo jogo sempre tivemos a iniciativa de sair com o resultado positivo. Tivemos, mais uma vez, um descuido no final do primeiro tempo. E propomos, no segundo tempo, de ir em busca do resultado a todo o momento, até oferecendo o contra-ataque ao adversário. Faltou poder de definição no momento que criamos chances de gol”.

Com um elenco reduzido pelas saídas de fim de ano - entre elas, os zagueiros Diego Silva e Rafael Dumas -, o Náutico entrou em campo quatro vezes nos últimos 13 dias. Além disso, a equipe alvirrubra, nesta semana, ainda viaja para Chapecó e encara a Chapecoense, líder isolada da competição. Sobre a ‘maratona’ do Timbu, que foi de Norte ao Sul do Brasil em menos de 15 dias, o técnico falou sobre a importância do preparo físico de seus comandados. 

“A sequência, realmente, é dura. Cinco jogos em quinze dias não é fácil. Hoje, enfrentamos um adversário com 48h a mais de descanso que a nossa equipe. E, na minha visão, terminamos a partida, tendo em vista o aspecto físico e emocional, melhores que o Botafogo. Temos que recuperar bem no pós-jogo e desenvolver a equipe tecnicamente sem se preocupar demasiadamente com a parte física, que está respondendo muito bem”.