O LEÃO DOS LEÕES

O início no Nacional e o apelido

Como Alessandro se tornou Magrão e os seus primeiros passos profissionais

postado em 18/04/2015 15:00 / atualizado em 18/04/2015 16:34

Daniel Leal /Diario de Pernambuco , Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Paulo Paiva/DP/D. A Press (Reprodução)
Na época em que viu as portas do time do coração, o Corinthians, se fecharem para o seu sonho, Alessandro disputava campeonatos amadores pelo time do bairro. E viu outro clube recebê-lo. Na verdade, convidá-lo. Alessandro chamava a atenção nos campinhos e foi convocado para treinar no Nacional. Tinha 13 anos. Era o começo de tudo para valer.

“Trabalhei com ele no infantil e no juvenil. Já dava para notar um garoto de futuro”, relembra o então preparador físico do clube, Cláudio Ferraz Aguirre, de 75 anos, dos quais os últimos 38 foram vividos dentro do alviazulino da Barra Funda. “Eu sou um dos culpados disso”, orgulha-se, apresentando um quadro com a foto de Magrão com a camisa do clube, ainda com o rosto de menino.

Paulo Paiva/DP/D. A Press (Reprodução)
E foi no clube paulista onde Alessandro se tornou Magrão. Em meio aos treinos puxados no Nacional, o porte alto e magro do goleiro motivou o batismo. “Logo quando eu cheguei, já me deram o apelido devido ao porte físico. Começaram a me chamar ‘Magrão, Magrão, Magrão’ e até hoje me chamam assim. Só não sei quem deu o apelido”, lembra o goleiro.

“Ele era magrinho mesmo. Sempre dedicado aos treinos, nunca reclamava. Além disso é uma pessoa educada, de boa família. O pai dele de vez em quando ainda vem aqui. Ele sempre foi titular”, afirmou seu Aguirre, hoje assessor da presidência do Nacional e fã incondicional do menino que ajudou a profissionalizar no clube.

Dez anos
Magrão se profissinalizou no Nacional, de São Paulo. Incluindo o tempo das categorias de base, passou dez anos no clube paulista. Chegou no infantil, passou pelo juvenil, juniores… Ficou dos 13 aos 23 anos no clube. Profissionalizou-se em 1997, com 20 anos de idade.

“Tive uma grande fase. Chegamos a ser campeões da terceira divisão do Paulista”, relembra o goleiro. “É um clube que tenho um carinho grande. Até hoje eu brinco com o pessoal que sou torcedor do Nacional e que um dia vou voltar a jogar lá”, pontua Magrão.

Os clubes até o Sport (como profissional)
Nacional (1997-2000) >> Botafogo-SP (2001) >> Portuguesa (2002) >> Ceará (2002-2003) >> Fortaleza (2004) >> Rio Branco (2005) 

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