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"Nós estamos querendo criar um movimento que está sendo deflagrado para tentar aumentar as cotas. Porque é inadmissível que você remunere o Santa Cruz, com o tamanho da torcida que tem, da mesma forma igualitária que remunera, não vou citar nome de clube, mas o cube B ou C que não dá audiência nenhuma porque não tem torcida", revelou o presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes. De acordo com o mandatário, ainda nesta semana os clubes devem ter uma reunião em conselho técnico da Série B para acertar detalhes do que será discutido no fim do mês. A informação foi também confirmada pelo diretor financeiro do Náutico, Sérgio Lopes, que afirmou ainda não ter data ou local acertados para acontecer o encontro.
Vale lembrar inclusive que, de 2015 para o ano passado, o valor básico oferecido cresceu em R$ 2 milhões. Deixando os R$ 3 milhões iniciais pelos mesmos R$ 5 milhões ainda ofertados neste ano. De acordo com o mandatário tricolor e o diretor financeiro do Timbu, parâmetros de valores a serem requisitados ainda não foram determinados. O assunto está em discussão entre os clubes. Ainda no ano passado, no entanto, em entrevista exclusiva ao Superesportes, o presidente coral abriu as contas do clube e falou sobre a queda das cotas de televisão, com o rebaixamento da elite no fim do ano. Para a Série B, segundo Alírio, o patamar da pedida giraria em torno de R$ 7 milhões.
Rateamento do Pay-per-view
Comparado ao Alvirrubro, para o Tricolor, o baque é ainda mais expressivo. Com relação ao que recebeu para disputar a elite (R$ 23 milhões) no ano passado, os valores de 2017 representam uma queda de 78%. Também por isso, a briga do mandatário não se esgota no valor da cota fixa em si. Busca por alguma compensação financeira referente ao rateamento do sistema de Pay-per-view na TV fechada. "A torcida do Santa, até pelo Pay-per-view que ela contrata, com a TV fechada, por si só deveria estar retornando algum percentual para o clube e no modelo atual não há nenhum tipo de compensação", reclamou.
O que acontece é que, no caso dos clubes cotistas, com contratos duradouros, são pagas parcelas extras referente às vendas de pacotes do Pay-per-view, com receitas proporcionais ao número de assinantes de cada clube. Ou seja, para além das cotas fixas, são acrescidos os valores correspondentes a cada clube, como um bônus. Aos que possuem contratos singulares, não-cotistas, esse valor aparece embutido nas cotas fixas. Ou seja, compensações por TV aberta, TV fechada, PPV, sinal internacional e Internet aparecem incluídas nos R$ 5 milhões acertados.