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“Eu sempre entendi a dificuldade do clube, a gente só quer o mínimo para que se tenha um trabalho digno”, ressaltou o técnico. Em entrevista ao Superesportes, Palhinha revelou que o presidente teria feito uma afirmação alegando: “É por isso que eu não quis inscrever ninguém!”, em virtude do primeiro jogo. Disse também que ainda na tarde da terça-feira, o presidente teria solicitado ao Renato Soares seu retorno ao clube. Em resposta, o preparador físico teria questionado três meses de salários atrasados.
Diante do ocorrido, o presidente Jael Silva, emitiu em nota: "No tocante ao elenco, é natural e até comum que clubes mais conhecidos e de poder aquisitivo bem maior tenham dificuldade de colocar todo o elenco no BID no tempo hábil desejado”.
“O Ipojuca entende como inverdade praticamente todas as palavras ditas (pelo treinador), e buscará acionar o departamento jurídico para tratar do tema", finalizou a nota oficial do clube.
para encarar a Série A2, se deu início a um “mal-estar” entre técnico e presidente, o motivo seria a ausência de nomes no BID da CBF na véspera da estreia do time na competição da Série A2 e a falta de apoio em questões internas.
Palhinha, ex-treinador do Ipojuca, ganhou espaço no cenário do futebol pernambucano quando integrou a comissão técnica profissional do Santa Cruz, na época em que Roberto Fernandes comandou o tricolor. E segundo o Ipojuca, o contrato do treinador com o clube era vinculado à um investidor responsável pelo pagamento salarial do técnico. “Não tem nenhum papel assinado. Tudo foi no olho e na boca”, afirmou o técnico.
O técnico disse que “formou uma equipe bem interessante. Tanto a titular quanto a reserva”, mas que muitos atletas titulares não puderam entrar em campo diante do Porto, por ainda não terem tido seus nomes divulgados oficialmente. Além dos jogadores, o técnico também não pôde acompanhar o jogo de dentro do gramado, porque a publicação do seu nome no Boletim Informativo Diário - BID aconteceu na última segunda-feira, um dia antes de sua saída. O acontecimento foi bastante questionado, inclusive pelos rivais na competição.
"O atleta treinou e quer jogar. Ele não entende como o clube não conseguiu escrevê-lo", cravou Palhinha. A saída que o clube usou, em campo, foi através de peças dos juniores para complementar a equipe, que teve apenas 11 jogadores à disposição na partida.