Segundo o presidente do Retrô, Laércio Guerra, reformar um estádio que já está pronto, torna o processo mais ágil, o que se encaixa no objetivo do clube. “O projeto do estádio do Retrô está dentro do planejamento estratégico da gente, de ter uma equipe com sede própria, a gente teve algumas tratativas com a prefeitura de Camaragibe, com a prefeitura de Paudalho e mais recente com a prefeitura de Olinda”.
“Essa última com o esqueleto de um estádio já pronto, que é o Grito da República que para gente dentro desses três cenários seria o mais adequado porque a gente teria mais velocidade na execução e na transformação do estádio em uma mini arena”, completou Laércio.
Com a expectativa de começar as obras ainda em 2020, o mandatário azulino explicou como é o projeto do novo estádio que contará com um museu do futebol nordestino, além de áreas de convivência. “A expectativa da gente é ter um estádio para nove a dez mil pessoas nos modelos de arenas baseadas em clubes da Premier League, ou seja, um conceito menos horizontal e mais vertical”.
“Estamos querendo trazer para a mini arena um museu do futebol do Nordeste, para evidenciar um pouco a história do futebol regional que será aberto para visitação pública; criar uma área gastronômica também e uma praça, para que possa ser um ponto de encontro dos cidadãos que moram no entorno do estádio”, explicou Laércio.
Apesar de já estar pronto o que pode facilitar todo o processo de construção da sede, o Retrô encontra dificuldades em negociar com a prefeitura de Olinda o que não deve atrasar o prazo dado pelo presidente do clube para o início das obras. Questionado sobre valor do investimento, disse não poder precisar, uma vez que vive impasse da reforma ou contrução do zero do estádio do clube.
“A ideia da gente era fazer lá no Grito da República, mas isso está passando por uma série de conversas e hoje a gente pode dizer que o processo está parado, mas pode haver sim a possibilidade de ser lá, enquanto não, a gente continua com conversas com as outras cidades, para que a gente possa começar obras ainda esse ano”, explicou, ainda ressaltado que “só depende de uma decisão das prefeituras do que propriamente do Retrô”, finalizou.
