ÍBIS
Neto de fundador do Íbis defendeu time por 20 anos e marcou cinco gols, sendo dois contra
Omar Ramos hoje é vice-presidente do clube e atuou em várias posições em campo
postado em 16/08/2014 17:00 / atualizado em 16/08/2014 17:30
Ao longo dos anos em que perdia as contas das derrotas e contabilizada as vitórias nos dedos de uma mão, vários jogadores passaram pelo Íbis. Mas talvez nenhum simbolize essa “época dourada” como Omar Ramos. Membro da família que toma conta do clube desde a sua fundação, em 1938, o hoje delegado de polícia atuou pelo Pássaro Preto durante 20 anos, desde as categorias de base. Em quase todas as posições. Hoje é o vice-presidente do clube.
“Nasci, praticamente, dentro do Íbis. O clube hoje tem como presidente o meu sobrinho, cargo que na época em que eu jogava era do meu pai (Ozir Ramos). Até tive convite para jogar em outros clubes, mas ele não deixava”, recordou Omar. “Nesse tempo todo, só não joguei de goleiro e centroavante. Praticamente inventei a função de jogador polivalente”, brinca.
E como jogador do Íbis, não só as vitórias eram escassas na vida de Omar. Os gols também. “Em 20 anos, fiz três. Um de falta e dois de pênalti. Também fiz dois contras. Ou seja, está 3 a 2 a meu favor” , continuou Omar, que também esteve em campo nas poucas vitórias do clube. Como na que quebrou a sequência de quase quatro anos sem vencer, quando a equipe fez 3 a 1 no Santo Amaro, em junho de 1984.
“As vezes, ouvíamos algumas provocações em campo. Alguns jogadores, até famosos, nos chamavam de ‘passa fome’ e ‘pobres coitados’. Isso eu não admitia. Por isso em um ano fui o jogador mais indisciplinados do campeonato. Era expulso quase toda partida. Quando ganhamos esse jogo contra o Santo Amaro foi como se tivéssemos conquistado um título”, recordou.
“Nasci, praticamente, dentro do Íbis. O clube hoje tem como presidente o meu sobrinho, cargo que na época em que eu jogava era do meu pai (Ozir Ramos). Até tive convite para jogar em outros clubes, mas ele não deixava”, recordou Omar. “Nesse tempo todo, só não joguei de goleiro e centroavante. Praticamente inventei a função de jogador polivalente”, brinca.
E como jogador do Íbis, não só as vitórias eram escassas na vida de Omar. Os gols também. “Em 20 anos, fiz três. Um de falta e dois de pênalti. Também fiz dois contras. Ou seja, está 3 a 2 a meu favor” , continuou Omar, que também esteve em campo nas poucas vitórias do clube. Como na que quebrou a sequência de quase quatro anos sem vencer, quando a equipe fez 3 a 1 no Santo Amaro, em junho de 1984.
“As vezes, ouvíamos algumas provocações em campo. Alguns jogadores, até famosos, nos chamavam de ‘passa fome’ e ‘pobres coitados’. Isso eu não admitia. Por isso em um ano fui o jogador mais indisciplinados do campeonato. Era expulso quase toda partida. Quando ganhamos esse jogo contra o Santo Amaro foi como se tivéssemos conquistado um título”, recordou.