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Dado Cavalcanti: "Temos que reconhecer que as coisas não estão tão boas"

Em entrevista ao Superesportes, treinador falou sobre os planos para o Timbu

postado em 12/08/2014 20:24 / atualizado em 12/08/2014 20:30

Paulo Paiva/DP/D.A Press

O que o fez aceitar esse desafio?

Exatamente, o desafio. Algo novo pra mim. Voltar a trabalhar na minha cidade, mas acima de tudo, ter novamente a perspectiva de fazer algo diferente. Sempre fui movido a esse tipo de situação. Em momento algum tive medo na minha vida inteira. Não seria agora que eu abriria mão do desafio de tirar o Náutico dessa situação.

Qual a sua missão: evitar o rebaixamento ou buscar o acesso?

Falar em acesso onde o Náutico se encontra seria iludir o torcedor. Nosso objetivo é dar pé. É apoiar o pé em algum lugar que pode nos impulsionar. A briga contra o rebaixamento não combina com o Náutico, mas temos que ter a humildade de reconhecer que as coisas não estão tão boas para falarmos em acesso agora.

Diante da complicada situação financeira do clube, o que você pretende fazer para tirar o time dessa situação?

Primeiro, estou aceitando o deSafio, mas sei de tudo o que está acontecendo. Tive uma conversa muito demorada com o presidente ontem à niote. Mais de quatro horas. Me inteirei de tudo e traçamos algumas alternativas. Tenho conhecimento do que tem o Náutico, mas preciso conversar com os jogadores, enxergar os defeitos, corrigir as carências e depois… Não podemos justificar um erro com o o outro. Temos necessidades e não podemos ficar reféns do que aconteceu no passado. O Náutico contratou muito, mas isso não significa que não pode contartar mais. É procurar um nicho onde na hora da disputa o jogador decida vir para o Náutico. Temos que buscar jogadores que queiram defender o Náutico. Não podemos contar com jogadoers que não queiram assumir a responsabilidade de vestir essa camisa. Mas esse é um passo pro futuro. Antes, vou avaliar o elenco. Buscar soluções caseiras. Temos quatro jogos até o meio da competição. Ainda tem muito campeonato pela frente. Não podemos nos precipitar.