Antes do Ceará, Náutico enfrenta o desgaste para acompanhar maratona na Série B

Em apenas 48 horas o time do Náutico pegou quatro voos, jogou uma partida pela Série B e já está de volta ao Recife. Situação londe do ideal. O desejo da comissão técnica alvirrubra seria que o próximo compromisso do Timbu fosse apenas em uma semana para que todos os atletas tivessem plena condição de jogo, mas não é bem assim. O ritmo da Segundona não permite paradas, nem lamentações.

Logo após deixar o gramado do Serra Dourada, a preocupação de Dado Cavalcanti era recuperar a equipe para enfrentar o Ceará. Com apenas um treino, que será realizado nesta manhã, o técnico sabe o que enfrentará amanhã na Arena Pernambuco. "Nós vamos enfrentar na próxima rodada o Ceará, que para mim é o time mais qualificado dessa Série B. Mas da mesma forma, tenho a convicção que com aplicação podemos vencer qualquer adversário. O importante é estarmos sempre próximos do grupo dos quatro e na fase final vai chegar quem mostrar mais força", comentou o treinador.

O pensamento de Dado é seguido pelo preparador físico Fred Pozzebon. Ele será o membro da comissão técnica que terá mais trabalho até amanhã e foi sincero sobre como será a recuperação dos atletas alvirrubros. “É difícil o atleta estar 100% na próxima sexta-feira. Na realidade, é impossível. Mas dentro daquilo que nós temos e do grupo que nós temos, vamos buscar o máximo de recuperação. Vamos trabalhar com o intuito que eles entrem na condição física melhor possível”, explicou.

Problemas além da preparação física
Para montar a equipe que enfrentará o Ceará, o técnico timbu terá vários problemas, principalmente na defesa. Sem poder contar com Roberto e Mario Risso, suspensos Dado será forçado a mudar metade do setor. Porém, a baixas podem ser maiores e apenas Rafael Cruz, que voltou de suspensão na última partida pode permanecer na defesa. Tudo porque a presença de Renato Chaves é uma incógnita. “Renato sofreu um trauma direto no joelho e vamos reavaliar para saber se ele tem condições de jogar contra o Ceará. A princípio não é nada grave”, esclareceu o médico Bruno Muniz.