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Com ironia, Lisca "elogia" Gleydson Leite e "parabeniza" FPF pelo quadro de arbitragem

Técnico passou quase 40 minutos falando do lance capital ocorrido em Salgueiro

postado em 07/04/2015 16:38 / atualizado em 07/04/2015 17:30

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Ironia. Esta foi a arma de Lisca para se referir a tudo o que ocorreu na derrota por 4 a 1 para o Salgueiro. Evitando qualquer tipo de crítica direta a Federação Pernambucana de Futebol e comissão de arbitragem, o técnico do Náutico preferiu se referir ao quarto árbitro Gleydson Leite, responsável por comunicar que não houve pênalti em Renato, como um fênomeno do futebol e que a Fifa está perdendo um grande talento.

“Temos que nos posicionar e cumprimentar a Federação Permanbucana, ao quadro e a Gleydson. Ele tem uma visão fora do comum. Eu não acredito que tanha existido influência de fora do gramado. As pessoas sabem que não pode acontecer isso. Isso coloca o jogo sub júdice”, disparou, com ironia, o treinador.

Repetindo várias vezes durante os 40 minutos de entrevista coletiva que Gleydson Leyte possuia “olhos de lince”, já que viu o lance a mais de 40 metros de distância, Lisca afirmou não temer nenhuma punição pelos seus comentários. Logicamente, ainda utilizando a ironia. “Acho que estou falando com o maior respeito. Eles vão me processar porque estou elogiando eles? Só tenho que dar parabéns ao Dr. Evandro e a Federação. Nada mais.”

Aniversário não foi esquecido
Quando falou do time, Lisca relembou que o campeonato não foi perdido contra o Salgueiro e sim durante as 10 rodadas em que o clube não aproveitou as oportunidades. Lisca queria dar os parabéns ao clube em um dia mais alegre, mas não deixou a data passar em branco e exaltou o orgulho de representar o Náutico. “Tenho que dar os parabéns ao clube e falar sobre a honra de representar um clube desse tamanho, mas que vive um momento ruim. Bem ruim. Mas depois da tempestade vem a bonança. Mas ninguém pula da barca. Eu ando na rua e vejo muito alvirrubro. Tem muita criança alvirrubra. Quero estar aqui quando a bonança vier. Quero fazer o trabalho de médio a longo prazo que não pude fazer ano passado.”