Período com poucos jogos após eliminações foi fundamental para atual momento do Náutico

Em pouco mais de um mês, o Náutico disputou apenas cinco partidas. Algo fora do comum para os padrões do futebol moderno. O intervalo foi importante para acalmar não apenas os ânimos nos Aflitos, mas principalmente para que a recuperação física dos atletas fosse completa após uma maratona de jogo no início da temporada. A prova está no bom momento que a equipe vive e convivendo sem lesões nos últimos jogos.

Se entre os dias 15 de abril e 19 de maio o Náutico só entrou em campo cinco vezes, entre o dia 1º de fevereiro e 5 de abril o Timbu jogou 17 vezes. Ritmo que prejudicou a equipe, principalmente em lesões. “Esse intervalo foi fundamental para fazermos ajustes nos treinamentos. Pudemos ter a condição de descansá-los e esvaziamos o DM. Nos serviu para que pudéssemos enfrentar bem esses jogos. Para a partida do Criciúma viemos de uma viagem muito desgastante e esse período de jogos intercalados irá nos ajudar novamente”, afirmou o preparador físico Ricardo Seguins.   

Outra preocupação do departamento físico do Náutico é com os atletas acima dos 30 anos, que, apesar de terem chegado ao clube em boa condição física, precisam de atenção especial. Para isso, tratar cada jogador baseado nas suas características é fundamental. “A gente tenta individualizar as cargas e respeitar as idades. A particularidade da vinda de cada um aqui chamou bastante a atenção, pois vieram em com uma condição física muito boa. Na chegada deles aqui demos uma adaptada no trabalho e sempre estamos atento na recuperação pós-jogos”, esclareceu Seguins.