Lisca reconhece que marcação do Náutico ficou devendo e revela admiração por Dado Cavalcanti

A derrota para o Atlético-GO poderia ter mudado o humor de Lisca. Poderia ter transformado o treinador tranquilo no dia a dia em um entrevistado de respostas prontas e secas. Isso não aconteceu. Lógico que Lisca foi mais sério do que o normal na entrevista após a derrota, mas nada fora do comum. Nesta segunda-feira ele já estava bem mais tranquilo e mostrou que o Lisca tranquilo continua no CT Wilson Campos. Porém, apesar do bom humor, Lisca admitiu preocupação com o adversário desta terça-feira.

“Quem atravessa o melhor momento na Série B hoje é o Paysandu. Estão embalados por cinco vitórias consecutivas e Dado é inquestionável. Vamos ser sinceros: se o Náutico está na Série B hoje deve muito a ele. Eu não o conheço pessoalmente, mas admiro ele”, confessou o treinador alvirrubro.

Para retomar o caminho das vitórias diante de um adversário tão forte, Lisca já pensa em como montará a equipe com tantos desfalques. As dúvidas são várias, já que o time treinou sem sete titulares nesta segunda-feira e a principal correção que o técnico deve fazer é tentar reorganizar a marcação, que segundo ele, ficou devendo no Serra Dourada. “Sempre é ruim perder, mas a derrota faz parte do trabalho e do futebol. Nosso principal fator, que era uma marcação bem aplicada, ficou perdida”, admitiu.

Lisca sabe o que vai enfrentar
Mais uma vez o técnico alvirrubro mostrou que sabe o que irá enfrentar nesta terça-feira. Além de reconhecer os pontos fortes do adversário, Lisca também já sabe que Dado Cavalcanti terá dois desfalques de peso para enfrentar o Timbu. “O Paysandu vem de ótimos jogos e têm dois desfalques importantes que são Fahel e Capanema. Gilson, que foi meu jogador no Juventude e eu conheço bem. Do resto, vamos ver como eles vão se portar. Mas têm o Carlos Alberto, que é um ótimo meia e até o Pikachu, que vocês conhecem bem e muita gente se pergunta como ele ainda não saiu de lá.”