Jogadores do Náutico revelam conversa motivacional com Lisca e minimizam "bicho"

Antes do treinamento desta quinta-feira, Lisca conversou um um pouco mais do que o normal com seus atletas. 15 minutos. Algo um pouco mais longo do que o normal. Ele não gesticulou, muito menos elevou a voz. Nem carrancudo estava após o fim do bate papo. Tanto, que durante o treino brincou com os atletas e os motivou bastante, mesmo sem a presença dos titulares. Segundo os jogadores, a conversa foi no mesmo tom. Motivação.

“Ele nos motivou bastante. É um clássico e que apesar dos nossos últimos jogos não tem como dividir o campeonato em três jogos. Nosso retrospecto é muito bom. Nossa fase é muito boa se olharmos todo o campeonato. Tivemos uma largada até histórica. Sabemos que temos que voltar a vencer. Nosso objetivo é ganhar sempre”, afirmou Rogerinho, que fez questão de exaltar o bom início do Timbu na Série B.

A conversa com o elenco teve um personagem a mais. Carlos Kila, gerente de futebol, acompanhou de perto. Não foi possível ver se ele tomou a palavra alguma vez, mas ficou claro que era um aceno de apoio da direção. Por outro lado, ficou no ar se o dirigente havia falado algo sobre premiação extra, o famoso bicho, no clássico. Porém, William Magrão negou que este assunto tenha sido tratado e até analisou a questão de uma premiação maior em caso de vitória no Clássico das Emoções.

“Não falaram nada sobre bicho. Ali foi uma conversa para continuarmos nossa trajetória e sabermos que, nos jogos que falhamos, nós perdemos. É hora de corrigir os erros. Conversamos para ajustar algumas coisas também. Sobre bicho, é difícil falar. As pessoas interpretam de maneira equivocada. Se não der nada de bicho para nenhum dos dois times vai dar no mesmo. As equipes vão correr do mesmo jeito”, ponderou William Magrão.