Um dos melhores marcadores da Série B, João Ananias diz que precisa melhorar outro aspecto

Na sua entrevista coletiva o volante João Ananias falou por cerca de seis minutos. Algo normal hoje em dia. Diferente do tímido atleta que era mais calado nas presenças na sala de imprensa em 2014. Nesta temporada, João é titular absoluto. Só ficou de fora de uma das 40 partidas oficiais do Náutico em 2015 e um dos motivos para isso é seu poder de marcação. Talvez por isso fale tanto na sua característica, tanto que mencionou a palavra e suas derivações sete vezes enquanto respondia aos repórteres. Contudo, o atleta sabe que pode melhorar, principalmente na saída de bola. 

“Não só com o Lisca que e venho conversando, mas com Kuki também, que é um cara que eu respeito muito aqui no Náutico. O que ele fala comigo para melhorar é a saída de jogo. Escuto muito ele espero ele às vezes após o treino para trabalhar isso. Tento ajudar os zagueiros e fazer a cobertura dos laterais. O que falta é mais essa saída de jogo e mais ousadia para jogar”, lembrou. 

Como bom marcador, João acredita que o futebol de hoje em dia é movido pelo objetivo de anular o adversário e depois que se pensa em jogar. Talvez por isso o Náutico não terminou o primeiro turno no G4. Principalmente pelos pontos fora de casa.

“Dá para ver que nosso forte é a marcação. Quando marcamos bem, saímos com o resultado positivo. Lisca vem cobrando muito isso da gente e ele fala que às vezes marcamos tanto que esquecemos de jogar. Temos que melhorar isso fora de casa.”

A promessa de João Ananias e de todos os atletas que falam sobre os jogos fora de casa é que o Náutico terá uma postura diferente fora de casa. São 10 jogos como visitante e o objetivo é transformar a casa dos adversários em uma segunda Arena Pernambuco. “Temos que fazer os jogos fora de casa como se fosse nossa casa também. Temos que ser mais ousados e ir para cima. No futebol de hoje em dia precisamos marcar primeiro e depois jogar. Estamos marcando, mas não estamos jogando fora de casa. Contra o Bahia fizemos isso e fomos bem.”