NÁUTICO
Gestão Glauber Vasconcelos no Náutico já contratou mais atletas que opositor Paulo Wanderley
Em dois anos, atual diretoria trouxe 74 atletas, sete a mais que no biênio 2012/2013
postado em 13/09/2015 14:45 / atualizado em 13/09/2015 15:47
Entre as promessas de campanha do então candidato a presidente do Náutico Glauber Vasconcelos estava a de um maior critério nas aquisição de jogadores. No entanto, restando pouco mais de três meses para o término do seu mandato e a um dia para o fechamento da janela de contratações para a Série B, o atual chefe do executivo alvirrubro não conseguiu estancar a alta rotatividade de atletas no clube. Com a chegada do lateral esquerdo Paulo Henrique, na última quarta-feira, o Timbu chegou ao total de 30 caras novas para a temporada 2015, o que manteve a média dos últimos 13 anos, que é de 33 para o ano. Somado as duas temporadas da atual gestão, o número de jogadores contratados já ultrapassa o do antecessor, Paulo Wanderley e se aproxima do número do ex-presidente Berillo Júnior, no biênio 2010/2011.
É preciso ressaltar que, mesmo com um número alto de novos jogadores trazidos na atual temporada, a quantidade ainda é bem inferior a do primeiro ano da gestão, quando 44 atletas desembarcaram no clube. Com isso, os 74 jogadores bancados pela atual diretoria superam os 67 do opositor Paulo Wanderley e fica a apenas um do total do também rival político Berillo Júnior.
Porém, nenhum deles se aproxima do recorde de contratações em um único mandato, obtido pelo ex-presidente Maurício Cardoso, que em 2008 e 2009, contratou nada menos que 83 jogadores. Um a mais que Ricardo Valois, reeleito para o biênio 2006/2007. O curioso é que no seu primeiro mandato, o próprio Valois havia sido o presidente com menos contratações realizadas. Foram 51 entre 2004 e 2005. Não por acaso, em 2004, ano do último título do Náutico, foram apenas 19 jogadores contratados, o menor número em uma temporada durante o período analisado. O oposto aconteceu em 2008, com 48 "reforços".
Com tanto jogadores chegando (e outros saindo), alguns sequer tiveram a chance de realizar uma partida oficial pelo Náutico. Este ano, por exemplo, foi o caso do zagueiro Leandro Euzébio, contratado com status de ídolo, mas que foi embora após sofrer uma lesão e ser dispensado por indisciplina. Outros estiveram pouco tempo em campo como o atacante Ronny e o meia Dakson, ambos também lesionados. No ano passado, a lista dos que não deixaram saudades conta com os zagueiros Léo Kanu, o volante Marcone e os meias Diego Galo e Wangler. E pode ser ampliada com Alcides (zagueiro), em 2013; Léo Santos (atacante), em 2012; Rafael Nietsch (zagueiro), em 2011, e Bruno Fuso (goleiro), em 2010...
Técnicos
Com relação a quantidade de técnicos utilizados, a chegada de Gilmar Del Pozzo, terceiro da atual temporada, também manteve do Náutico nos últimos anos. Antes, Lisca e Moacir Júnior haviam sentado no banco de reservas timbu. Que também teve o próprio Lisca, Sidney Moraes e Dado Cavalcanti no primeiro ano da atual diretoria. Porém, nesse quesito, Glauber Vasconcelos leva vantagem com relação a gestão do rival Paulo Wanderley, que conseguiu, apenas em 2013, utilizar nada menos que sete treinadores diferentes: Alexandre Gallo, Vágner Mancini, Silas, Zé Teodoro, Jorginho, Levi Gomes e Marcelo Martelotte.