Cléber Queiroga fala sobre a condição física do elenco do Náutico e explica trabalho com bola

Quem acompanhou a primeira semana da pré-temporada alvirrubra percebeu que o elenco vem trabalhando com bola desde o primeiro dia de atividades. É uma metodologia moderna que o fisiologista do Náutico, Cléber Queiroga, diz apreciar bastante e que se incorpora com a proposta de trabalho intenso do técnico Gilmar Dal Pozzo. A ideia é fazer com que o time chegue à estreia do Campeonato Pernambucano, no dia 31 de janeiro contra o Santa Cruz, já em “excelência física”, como espera Queiroga.

Enquanto o departamento de fisiologia faz todas as avaliações dos atletas, obtendo a maior quantidade de dados possíveis para traçar o perfil do grupo alvirrubro, o técnico Gilmar Dal Pozzo vai intercalando os testes com treinos técnico e táticos com bola. “Eu, como fisiologista, acredito muito nessa metodologia. O trabalho com bola, quando se controla bem e, principalmente, a intensidade e os volumes, permite trabalhar fisicamente o atleta também. Não que o trabalho com bola por si só vá dar a condição ideal. Mas, há uma parceria com o departamento físico”, explica Cléber Queiroga.

Naturalmente, após um período de férias e festas de fim de ano, o elenco se apresentou em condição física longe do ideal. Algo já esperado pela comissão técnica. Queiroga entende que o importante é o desempenho dos atletas ao longo do mês de janeiro para que os jogadores cheguem bem no início do Estadual. “Vamos homogeneizar o grupo para que todos cheguem ao Pernambucano com excelência. A ideia é que a gente dê o tiro do Pernambucano com excelência física”, projeta.

O fisiologista alvirrubro acrescenta que os jogadores ainda vão passar por mais avaliações. “A gente, esse ano, está fazendo as avaliações de forma mais sistemática, de forma que a gente possa maximizar o trabalho no campo também. Existem algumas como a de potência anaeróbia e a de velocidade, por exemplo, que exigem esforço muscular  muito grande. A gente entende que no início da temporada, muitas vezes, a gente tem indícies de lesões nessas avaliações”, esclarece. “É melhor que o atleta se prepare um pouco melhor, na condição geral, como também no reforço muscular”, reiterou.