NÁUTICO
Em seu melhor momento no Náutico, Dal Pozzo explica opções por Rafael Silva e Renan Oliveira
Treinador alvirrubro vê Rafael Silva com características mais semelhantes a de Bergson
postado em 16/02/2016 20:26 / atualizado em 16/02/2016 21:31

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Três jogos, três vitórias, liderança isolada e folga à frente dos dois rivais da capital. O melhor momento de Dal Pozzo desde que chegou ao Náutico. O ambiente ideal para se trabalhar, especialmente quando o time enfrenta uma pausa de 12 dias no Pernambucano. “A gente está vivendo um grande momento, jogando bom futebol, na liderança do campeonato, com tempo para trabalhar. É muito prazeroso vir trabalhar, com entusiasmo e motivado. Temos um ambiente bom e saudável de trabalho”, opina.
Não é só o bom início de Estadual que Dal Pozzo comemora. O treinador celebra, também, as opções que tem à disposição no elenco. “Hoje, o Náutico formou um grupo mais equilibrado do que no ano passado. Principalmente no meio de campo, na armação, e também de atacantes”, analisa.
No ataque, por exemplo, Dal Pozz tem trabalhado com Rafael Silva no lugar de Bergson, mas tem como alternativa Thiago Santana. E o treinador alvirrubro explica sua opção por Rafael neste momento. “Na ausência de Bergson, o jogador mais parecido em característica é o Rafael Silva, mas tem a possibilidade do Thiago fazer essa função também”, justificou.
Dal Pozzo, entretanto, chama a atenção para o fato de que Rafael Silva vai precisar de tempo para se adaptar à função, para isso, recordou até o início de Bergson sob seu comando. “Quando coloquei o Bergson para jogar com Daniel, ele precisou de um tempo de adaptação. É o que o Ratão vai precisar. Até porque ele vinha treinando pelos lados de campo, em poucos treinos eu fiz por dentro e agora ele vai ter que passar por essa adaptação. É uma questão de tempo e treinamento”, argumentou.
No meio de campo, Dal Pozzo tem experimentado Renan Oliveira jogando mais aberto na esquerda, ao invés de centralizado, como vinha atuando Caíque. “Ele tem total liberdade para vir por dentro. Quero deixar bem claro que, no ataque, ele vai armar por dentro. E sem a bola, é que ele vai ocupar os espaços, geralmente pelo lado de campo”, garantiu.