Com desfalques no treino, Gilmar Dal Pozzo testa nova formação e tem dúvidas no time titular

O time titular do Náutico do treino desta sexta-feira foi bem diferente do que o técnico Gilmar Dal Pozzo vinha testando nos últimos dias. Rafael Ratão e Thiago Santana sentiram um desconforto muscular após a atividade matinal e foram poupados do treino tático, mas não preocupam. Daniel Morais foi outra baixa. Ele deixou o campo do CT Wilson Campos mais cedo após ter sofrido um corte no rosto e seguiu para o departamento médico, mas não também não deve desfalcar o time diante do América, na próxima segunda-feira.

Sem ter o elenco completo, o treinador alvirrubro, então, improvisou uma nova formação no time titular. Ainda na dúvida sobre quem utilizará no meio campo, Renan Oliveira ou Esquerdinha, Dal Pozzo acabou testando os dois juntos e, no ataque, trouxe Jefferson Nem para formar dupla com Rony. Sem pressa, contudo, para definir a equipe que enfrentará o Mequinha, o técnico espera utilizar bem os dois dias que antecedem a partida na Ilha do Retiro para eleger o meia que melhor se encaixar com o estilo de jogo de Daniel Morais.

“Não é questão de dúvida. Como eu ainda tenho dois treinos para fazer, a questão é a da característica. O Esquerdinha tem uma característica e o Renan tem outra, então, estou tendo que remontar a equipe e preciso que ver o movimento do Rafael também. O que se adaptar melhor nos treinos é que vai jogar. O importante é que eu tenho essas opções para trabalhar”, disse o treinador.

Analisando a forma de jogar do América, atual vice-líder do Hexagonal do título, Dal Pozzo espera uma partida difícil, assim como foi contra o Salgueiro, quando o Timbu venceu por 1 a 0. “Vai ser um jogo muito parecido com o do Salgueiro. No primeiro tempo eles vieram, jogaram atrás, marcaram e jogavam no contra-ataque. O América tem uma proposta de jogo muito parecida. Vão esperar atrás e jogar por uma bola. É uma equipe que não guarda muito a posição e que por vezes é irresponsável na questão tática e se joga, ataca com cinco, sete jogadores e isso dificulta. Temos que ter uma equipe com paciência para tocar a bola e o passe entrar com qualidade para os nossos meias e atacantes”, concluiu o treinador.