Náutico

NÁUTICO

Perto de ser concretizado, novo regimento interno do Náutico limita elenco e prioriza base

Clube poderá contar com até 35 jogadores no time profissional, com pelo menos 25% desse total sendo formado por atletas oriundo das divisões de base alvirrubra

postado em 13/12/2016 10:00 / atualizado em 13/12/2016 11:04

Ricardo Fernandes/DP
Em fase final de construção, o novo Regimento Interno do Náutico aprovou nesta segunda-feira à noite alguns pontos importantes no tocante ao futebol do clube. Duas mudanças já irão influenciar diretamente a montagem do elenco para a temporada 2017. O artigo 33 do documento, que já teve o texto-base aprovado pelo Conselho Deliberativo timbu, limita em até 35 atletas o elenco profissional e prioriza a utilização de jogadores da base.

O percentual de pratas da casa no time principal passa de um mínimo de 15% para 25%. Ou seja, pelo menos um quarto dos jogadores que formarão o time alvirrubro a partir do ano que vem devem ser formados pelo clube. Segundo o presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Ventura, a mudança segue uma tendência de clubes que valorizam a formação de jogadores, como a exemplo do Vitória-BA - citado durante a reunião.

"Na segunda passada, o Conselho aprovou o texto-base do regimento interno. Mas quatro conselheiros apresentaram propostas de destaques em relação ao texto e esses destaques foram votados, incluindo aí essas mudanças envolvendo o elenco profissional. Quero dizer que a proposta não foi da mesa diretora ou minha. Ela foi apresentada pela comissão que criou a proposta do regimento", afirmou Ventura.

O Regimento Interno ainda vai ser devidamente publicado, pois ainda está em fase final de votação. A expectativa de Gustavo Ventura é que a conclusão do texto seja realizada na reunião do próximo dia 19 de dezembro. "O regimento será um elemento fundamental de planejamento estratégico para o clube. Para o futebol, contribuirá, no caso do artigo 33, por exemplo, para redução de orçamento e deixará o clube mais atento à realidade, permitindo colocar em prática um dos objetivos do CT, que é a efetivação de atletas da base", pontuou Ventura.

Executivo

Outro ponto do Regimento Interno já votado foi em relação à licença médica de presidentes, que passará a ser de no máximo oito meses. O exemplo atual do presidente do executivo Marcos Freitas, licenciado há mais de seis meses, provavelmente teve um peso extra na decisão.