No Náutico desde 2012, o jogador, natural de João Pessoa, foi alçado ao elenco profissional após o retorno da Copa São Paulo desde ano, mas só veio ter a primeira oportunidade na equipe na 7ª rodada da Série B, com o técnico Waldemar Lemos, na derrota para o Paraná Clube, na Arena de Pernambuco. Ao todo, disputou 21 partidas na competição, sendo 20 como titular. Mas, paralelamente, ao impasse com relação a sua renovação, foi perdendo espaço no time. Seu último jogo foi na derrota para o Internacional, em Caruaru, no dia 23 de setembro, pela 25ª rodada.
"A tendência é que ele não renove. Não é questão de dinheiro e sim de projeto para o jogador. Com o Náutico rebaixado fica muito complicado. Normalmente não se renova em uma situação assim", destacou Gilson Medeiros, que também citou a turbulência política do clube como um fator complicador.
"De três meses para cá, já tive seis reuniões com seis diretores diferentes. Internamente o Náutico é uma confusão danada. Cada reunião era uma história diferente", reclamou o empresário, que lembrou ainda de alguns atrasados com o jogador. "Ele tem uns dois meses em atraso, além de férias e 13º salários de 2014, 2015 e 2016. Mas não é questão de dinheiro. Até porque o valor é baixo, já que ele era da base. Com o time rebaixado não tem o que fazer", repetiu.
Por fim, o empresário revelou ainda que o prata da casa ficou chateado com a sua saída do time. E acredita que a perda de espaço está ligada diretamente ao impasse sobre o seu futuro no clube. "O jogador acha que foi isso. E eu também. Ele não gostou da forma com saiu do time, sem motivo algum. Mas agora o contrato dele está acabando e já estamos ouvindo sondagem de outros clubes", encerrou.
Outros da base
Além de Feliphe Gabriel, outros três atletas formados nas categorias de base do Náutico estão encerrando seus vínculos com o Timbu neste ano. No caso, os laterais David e Manoel, além do atacante Gerônimo.