Torcedores que participaram da campanha puderam plantar parte do gramado dos Aflitos
Nas palavras de Luiz Felipe Figueiredo, presidente da comissão paritária responsável pela reforma dos Aflitos, foi “um dia muito revigorante para a alma do torcedor” do Náutico. E foi mesmo. Neste sábado, o sonho alvirrubro de voltar para casa ganhou traços de verde. Pelas mãos dos torcedores que contribuíram com a campanha “Voltando pra casa”, o gramado começou a ser plantado no estádio.
De acordo com estimativas dos organizadores do evento, mais de 300 pessoas compareceram ao estádio para plantar e acompanhar a recolocação da grama. O número de torcedores que estão ajudando é maior. Até a tarde deste sábado, mais de 900 alvirrubros já haviam contribuído para a campanha – há cotas a partir de R$ 25. A arrecadação ultrapassou a barreira dos R$ 200 mil.
"Hoje foi o primeiro dia de participação do torcedor com esse plantio do novo gramado e a gente teve mais de 350 pessoas participando diretamente, famílias alvirrubras inteiras vindo aqui ao clube, teve uma senhora de 87 anos que fez questão de vir para cá, trouxe seu bisneto de 17 anos, enfim, é um dia muito revigorante para a alma do torcedor", afirmou Figueiredo.
Segundo ele, o processo de plantio do gramado vai durar mais oito dias – deve ser concluído no próximo fim de semana. Depois, serão necessários mais 50 dias para “assentar” o gramado, para que os tapetes de grama estejam em condição de receber um jogo, portanto. A projeção indica que isso ocorrerá no fim de abril.
Reabertura
Ainda não há uma data certa para que a reabertura dos Aflitos. Certo, entretanto, é que o time voltará a mandar os seus jogos no Eládio de Barros Carvalho ainda neste ano, na disputa da Série C. “O Náutico vai reabrir o estádio com o mínimo necessário para que as licenças sejam concedidas ao clube, mas as obras vão continuar até o fim do ano. Em abril vai ser liberado o que for extremamente necessário e depois vamos partir para as próximas etapas. A previsão é encerrar tudo em dezembro”, explicou o agrônomo Peter Gati, um dos responsáveis pela obra.
