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Náutico denuncia Ponte Preta por atletas irregulares e acredita em avanço na Copa do BR

Alvirrubros alegam que lateral Igor e atacante Júnior Santos atuaram de forma irregular contra o Timbu por já terem sido inscritos pelo Ituano na competição

postado em 19/04/2018 13:54 / atualizado em 19/04/2018 17:48

Gabriel Melo / Esp. DP
Dentro de campo, o Náutico foi eliminado da Copa do Brasil na última quarta-feira, mesmo vencendo a Ponte Preta por 1 a 0 na Arena de Pernambuco. No jogo de ida, em Campinas, havia perdido por 3 a 0. Porém, o Timbu ainda alimenta a esperança de chegar às oitavas de final da competição e faturar assim uma premiação de R$ 2,4 milhões. Pelo menos, nos tribunais.

Isso porque o departamento jurídico alvirrubro fez uma denúncia no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pedindo a eliminação do clube campineiro da competição por utilização do lateral direito Igor e do atacante Júnior Santos de forma irregular nos dois confrontos contra o Náutico. O segundo, inclusive, fez o terceiro gol da Macaca no jogo do Moisés Lucarell. Já Igor foi utilizado no jogo da volta, na Arena de Pernambuco.

A alegação do departamento jurídico do Náutico é que os dois jogadores já haviam sido inscritos na competição pelo Ituano e chegaram a ficar no banco de reservas no duelo contra o Uberlândia, pela primeira fase da competição. Porém, não foram acionados na partida. Mesmo assim, no entendimento dos alvirrubros, ambos não poderiam ser utilizados por outro clube na Copa do Brasil. Em sua defesa, a Ponte Preta alega que consultou o departamento jurídico da CBF, que autorizou o uso dos dois atletas contra o Timbu.

"O nosso departamento jurídico já havia notificado a procuradoria do STJD antes do jogo da quarta-feira, agora cabe ao procurador oferecer denúncia ou não. Mas no nosso entendimento, o direito do Náutico é muito bom. Agora vamos esperar a resposta do STJD o mais rápido possível, porque em alguns dias já acontece o sorteio das oitavas de final, com a entrada dos times da Libertadores", explicou o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga. "O nosso pessoal jurídico está atento e vai recorrer a todas as instâncias que forem necessárias", completou.