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No Náutico, atletas 'conversam' sobre partida contra o Bragantino e têm jogo como 'lição'

Eliminação alvirrubra nas quartas de finais da Série C de 2018 serve de exemplo sobre o que não fazer diante do Paysandu, adversário da vez em 2019

postado em 27/08/2019 12:00 / atualizado em 27/08/2019 12:44

<i>(Foto: Léo Lemos/ CNC)</i>
A derrota para o Bragantino nas quartas de finais da Série C de 2018 contra o Bragantino ecoa até hoje nos Aflitos não só por ter acarretado na equipe disputar novamente a Terceirona em 2019, mas pela forma como aconteceu - semelhante a desta temporada. Assim como no ano passado, o Timbu terminou a atual primeira fase da competição em primeiro lugar e enfrentou no mata-mata o pior colocado entre os classificados da outra chave.

No entanto, ao entrar em campo no primeiro jogo, em Bragança Paulista, o Náutico foi atropelado, vendo a equipe mandante abrir 3 a 0 - o confronto de ida terminaria 3 a 1 e na volta empataram em 1 a 1. Desta forma, ter sido líder do grupo A é minimizado entre os jogadores.

E para evitar que aconteçam tropeços desta forma e, por conseguinte, eliminação do Timbu, esta partida já foi conversada entre os atletas e serve de lição para enfrentar o Paysandu. 

“Acho que não quer dizer muita coisa. Até porque no ano passado a gente ficou em primeiro lugar na fase de classificação. Pegamos o Bragantino e acabamos não conseguindo o acesso. Mas fica de lição, já conversamos sobre isso. Apesar de ter ficado em primeiro mas quando chega o mata-mata é outro campeonato. Não podemos pecar e estar errando porque já passamos por isso ano passado”, disse Jhonnatan, presente na campanha de 2018.

“Já serviu de lição, já conversamos e vamos em busca de fazer um bom primeiro jogo, trazer um bom resultado para Recife e conseguir o nosso primeiro objetivo que é o acesso”, comentou o jogador.

Até por isso, o jogador concorda com o técnico Gilmar Dal Pozzo e enxerga a fase de mata-mata como outra competição - e que a irregularidade apresentada pelo Náutico em um jogo de ida e volta pode ser irreversível. 

“Durante o campeonato nós oscilamos. E nessa oscilação conseguimos recuperar. Agora são dois jogos e aquilo que você fizer no primeiro jogo, caso jogar mal e trazer um resultado negativo para Recife, vai dificultar bastante para que a gente consiga o nosso objetivo”

“Ano passado serviu de lição para gente, tomar um 3 a 1 do Bragantino e depois conseguir reverter na arena. É isso que muda. A gente não pode estar errando. É jogo de bastante concentração. Jogo de erro zero para fazer um primeiro jogo muito bom e conseguir um bom resultado”, concluiu o volante.