O zagueiro vinha em uma das melhores fases de sua carreira, sendo titular absoluto da defesa que conquistou o acesso à Série B e levou o Náutico à final da Terceira Divisão. Ele participou de 19 dos 23 jogos que o Timbu já fez no campeonato. No mata-mata, ele se notabilizou por salvar uma bola em cima da linha contra o Paysandu e marcar um gol no primeiro jogo da final.
Agora, Camutanga terá um tempo de resguardo antes de poder aumentar seus números pelo Timbu. Com 66 jogos e dois gols pelo Náutico, o zagueiro deve passar seis meses fora dos gramados, a depender da recuperação. Assim, ele deve estar voltando no início de maio de 2020, entre o fim do Pernambucano e o início da Série B. Quem explicou a situação do atleta foi o médico do Náutico, Múcio Vaz.
“Ele apresentou dor no joelho esquerdo nesse último jogo contra o Sampaio Corrêa e após avaliação clínica e exames de imagem, nós constatamos uma lesão ligamentar no joelho esquerdo, uma lesão no ligamento cruzado anterior, e para essa lesão o tratamento indicado é o tratamento cirúrgico, onde tem que ser feito uma reconstrução ligamentar. Isso deve afastar o jogador por cerca de sete meses, obviamente que esse tempo pode ser abreviado ou postergado a depender da evolução clínica do atleta (...) Nós já estamos providenciando para que essa cirurgia seja feita o mais rápido possível, obviamente para ele voltar também de uma forma mais breve”.
A ausência de Camutanga no segundo jogo da final também foi repercutida pelo treinador alvirrubro, Gilmar Dal Pozzo.
“O Camutanga também, teve uma lesão grave, vai passar por um procedimento (...) Está fora da competição e aí, o período de afastamento dos gramados vai ser um período muito longo. A gente lamenta muito, por que são (Camutanga, Thiago e Rafael Oliveira) jogadores que foram titulares e o Camutanga vivia talvez o seu melhor momento na competição e dele”.