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Vice do Náutico avalia reação da torcida após empate com o River como 'exagerada'

Para Diógenes Braga, criticas dos alvirrubros após tropeço em casa, na estreia da Copa do Nordeste, foram acima do normal

postado em 23/01/2020 22:23 / atualizado em 23/01/2020 22:39

(Foto: Paulo Paiva/DP)
Após o empate por 1 a 1 com o River-PI, nos Aflitos, na estreia da Copa do Nordeste, a torcida do Náutico não economizou na cobrança e nos xingamentos ao time, tendo como alvos principais o técnico Gilmar Dal Pozzo e o atacante Salatiel Júnior, que desperdiçou um pênaltis aos 48 minutos do segundo tempo. Vale lembrar que o Timbu vem de empates no clássico contra o Sport, na abertura do Campeonato Pernambucano, e nos amistosos contra ABC e Treze (duas vezes).

Porém, para o vice-presidente do clube, Diógenes Braga, a reação da torcida foi “exagerada”. Sem deixar de lamentar o resultado, o dirigente destacou que a Copa do Nordeste está apenas no início e fez questão de dar os méritos ao River, comandado pelo técnico Márcio Goiano, antecessor de Dal Pozzo no Náutico.

“O resultado não agradou, mas o time brigou muito. E é importante colocarmos que jogamos contra uma equipe muito organizada. O Márcio tem uma capacidade muito grande de organizar suas equipes e todo mundo conhece isso. Sabíamos que seria um jogo difícil”, pontuou Diógenes. “Mas não se pode ter uma reação como se estivéssemos eliminados do campeonato. Temos a competição inteira pela frente”, continuou.

“Lógico que em uma estreia você quer vencer, principalmente dentro de casa. Mas acho exagerada a reação que aconteceu com relação ao resultado do jogo. Claro que naturalmente, com o resultado não vindo, a cobrança interna existe por parte da diretoria, da comissão técnica e dos próprios atletas. Mas o comportamento ao final do jogo foi bem exagerado, para ser bem franco”, reforçou Diógenes.

Com uma equipe alternativa, o Náutico volta a campo no próximo domingo, contra o Petrolina, fora de casa, pelo Campeonato Pernambucano. Já o próximo compromisso pelo Nordestão será no dia 1º de fevereiro, contra o Frei Paulistano, no interior de Sergipe.