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'Errou porque ele quis errar': VP do Náutico abre o verbo contra arbitragem após derrota

Diógenes Braga não poupou críticas ao quarteto de arbitragem após vitória do Botafogo/PB em jogo da Copa do Nordeste

postado em 08/02/2020 19:16 / atualizado em 08/02/2020 19:29

(Foto: Anderson Freire/Esp. DP)
Após um jogo cheio de polêmicas, com expulsões para o Náutico, sete amarelos, gol anulado pelo motivo errado e outros lances questionados pelos alvirrubros, além de pênalti marcado para o Botafogo/PB e “sumiço” de gandulas no segundo tempo, o vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga não poupou críticas e acusações contra o juiz Dênis da Silva Ribeiro Serafim e a arbitragem paraibana como um todo.

“Eu eventualmente que falo após os jogos, eu evito, acho que a palavra é mais do treinador, dos atletas, mas estou até no sentido de me posicionar enquanto clube, porque o que aconteceu hoje, vai além de uma necessidade, no meu caso, de me posicionar apenas enquanto dirigente do Náutico. O árbitro tem qualidade, ele já apitou outros jogos nossos e a gente conhece, ele tem qualidade. Ele não errou por falta de qualidade, ele errou porque ele quis errar”.

Meio a tantas polêmicas, Diógenes listou o que viu de questionável no comportamento da arbitragem na partida: “Pênalti em Dumas, pênalti em Jefferson Nem. O lance do segundo gol do Botafogo, originado em cima de uma falta clamorosa em cima de Paiva. Gol anulado alegando falta no goleiro, sendo que o goleiro, quando saiu, trombou no zagueiro do Botafogo, nem se chocar com jogador do Náutico se chocou. A falta em William Simões aqui na entrada da área, o Rogério já tinha cartão, ele não dá o segundo cartão. Sete jogadores nossos com cartão, pendurou todos os nossos atletas. Todo o nosso sistema de defesa amarelado. O lance da expulsão de Bryan, uma bola limpa, o Bryan protege com o corpo, gira para sair com a bola, o bandeirinha balança a bandeira e ele é expulso”.

Vale lembrar que, apesar de não haver a falta no goleiro do Botafogo, o gol de Salatiel Júnior, nos momentos finais da derrota alvirrubra por 2 a 1, no estádio Almeidão, em João Pessoa, não deveria ser validado por causa de um impedimento registrado na mesma jogada. O problema, porém, é mais amplo, segundo a visão de Diógenes.

“O que aconteceu hoje, eu apenas gostaria de deixar um grito, se ninguém vai se posicionar sobre o que acontece aqui na Paraíba. Se vai continuar sendo sempre assim, se o futebol vai ser assim. Quando se joga em outros lugares, a gente joga preocupado com o jogo, quando se vem para cá, a gente se preocupa com o adversário e com a arbitragem”.

O dirigente também criticou a situação dos gandulas, que, segundo relatos, “sumiram” do jogo, chegando a haver gandula se escondendo no fosse do Almeidão: “A reposição de bola, principalmente no segundo tempo, foi praticamente feita pela equipe de jogo do Náutico, o pessoal que tava trabalhando. E o quarto árbitro fazendo vista grossa. Na verdade, Gilmar falou que a gente jogou contra 12, mas nós não jogamos contra 12, jogamos contra 15. Foram os 11 do Botafogo, o juiz, os assistentes e o quarto árbitro.