
"Acho um absurdo a FPF se esquivar de sua responsabilidade em um momento grave como este. Sabemos que houve o repasse de uma verba da CBF, que, por sua vez, recebeu da Fifa e seria destinada a ajudar aos clubes, que estão precisando tanto nesse momento. Estamos falando de um clube (Náutico) que tem calendário, que tem torcida. Mas que não é a regra no futebol pernambucano. Se vermos a situação de alguns clubes do interior, ela é ainda mais grave, pois muitos sequer possuem mais os seus elencos", frisou.
Esta preocupação já havia sido colocada pelos clubes do interior anteriormente
, pois mesmo com a liberação, ainda não haviam recebido as diretrizes de segurança sanitária para o retorno aos treinos. Além disso, vale ressaltar que três dos quatro clubes presentes no quadrangular do rebaixamento, sendo Petrolina, Decisão e Vitória, dispensaram todos os jogadores por não terem mais calendário ao fim do Estadual, o que pode gerar uma grande quantidade de partidas vencidas por W.O., a partir do dia 28, data projetada pela FPF para um possível retorno da competição. Enquanto isso, o Náutico segue se preparando para o retorno aos gramados no próximo dia 15. Nesta sexta-feira, o clube acertou os pagamentos pendentes dos direitos de imagem dos atletas e pagou de maneira adiantada a folha salarial que venceria em 10 de junho. Dessa forma, a maior preocupação atual do clube é se adequar aos protocolos de segurança de modo a evitar que funcionários e atletas estejam expostos a riscos.
"O protocolo de segurança em que estamos trabalhando para a volta do Náutico aos treinos está de acordo com as orientações que são enviadas pelo Ministério e pelas secretarias de saúde", salientou Edno.