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Multa de R$ 500 mil é entrave para oficialização da saída de Gilmar Dal Pozzo do Náutico

Informado de que não permaneceria a frente da equipe, treinador não aceitou rescisão amigável e nem abrir mão do valor integral da multa do contrato

postado em 13/08/2020 20:21 / atualizado em 13/08/2020 20:55

(Foto: Leandro de Santana/Esp. DP Foto)
A decisão de tirar o técnico Gilmar Dal Pozzo do comando do time do Náutico veio logo após o empate sem gols contra o Operário, nos Aflitos, pela segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Porém, a oficialização da saída do treinador vem sendo mais difícil do que a diretoria alvirrubra imaginava. E envolve uma quantia de meio milhão de reais.

Após ser informado que não permaneceria à frente da equipe, Gilmar Dal Pozzo rejeitou a proposta de distrato amigável feita inicialmente pela diretoria. Assim, não abriu de receber o valor integral da multa rescisória do seu contrato, estipulado em R$ 500 mil, segundo apurou a reportagem do Diario de Pernambuco. 

Sem ter a quantia para quitar a multa, a diretoria do Náutico inicialmente chegou a propor manter o treinador no clube, mas em outra função. Ideia que também não foi aceita por Dal Pozzo. Assim, outra alternativa seria manter o contrato, que vai até novembro, com o clube pagando os três meses restantes (o que sairia mais barato que a multa) até que o treinador encontre outro clube e, aí sim, assine sua rescisão com o Timbu.

Em pouco mais de um ano de trabalho, em sua segunda passagem pelo clube, Dal Pozzo conseguiu um percentual de 60% de aproveitamento em 42 partidas, além do título da Série C do ano passado. Foram 21 vitórias, 13 empates e oito derrotas, sendo apenas duas jogando como mandante (ambas na atual temporada). Em 2020, foram 20 partidas ao todo, com nove vitórias, sete empates e quatro derrotas, um rendimento de 56,6%

Paralelamente ao acerto para a saída  de Dal Pozzo, a diretoria do Náutico já iniciou a procura pelo novo comandante. De acordo com informações do GE, os dirigentes alvirrubros já entraram em contato com Gilson Kleina, que está sem clube desde que deixou a Ponte Preta no início do ano. O treinador também tem passagens por clubes com Palmeiras, Ponte Preta, Avaí, Coritiba e Goiás.