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Podendo repetir Náutico pela 1ª vez, Kleina comemora e busca equilíbrio entre defesa e ataque

Desde o início da Série B, Alvirrubro utilizou nove escalações diferentes nos nove jogos que fez, algo que deve mudar nesta sexta, contra a Chapecoense

(Foto: Caio Falcão/CNC)
Na reta inicial desta série B, o Náutico já viveu altos e baixos. Com a chegada de Gilson Kleina, porém, os caminhos alvirrubros mudaram positivamente. Lutando contra a zona de rebaixamento, o time se aproximou da briga pelo G4. Ainda assim, porém, o Timbu ainda não entrou em campo com o mesmo time em nenhuma das nove primeiras partidas, algo que deve mudar já nesta sexta, quando o Alvirrubro enfrenta a Chapecoense.

A chance de repetir o time pela primeira vez foi celebrada por Gilson Kleina. “É muito importante você poder repetir e dar uma sequência. Você consegue ter um conjunto, um entrosamento, você consegue também entender as variáveis de jogo e isso passa para todos os jogadores do elenco. Entender que quanto mais você repetir, você entenderá seu companheiro. Tem jogador que gosta de receber a bola no pé, tem outro que gosta do enfrentamento e tudo isso só teremos com repetição”.

Outro ponto comemorado por Gilson Kleina foi o crescimento ofensivo do Náutico. Nos últimos cinco jogos, desde a chegada do treinador, o time já marcou dez gols. Números muito superiores aos anteriores à sua chegada, já que eram apenas dois gols nos primeiros quatros jogos, quando o Timbu foi conduzido por Gilmar Dal Pozzo e Dudu Capixaba.

“O crescimento passa muito pela qualidade dos jogadores. Eles estão entendendo o sistema. Nós aumentamos o nosso poder de criação e isso faz com que façamos mais gols”, disse Kleina, que, apesar dos bons números, pediu um maior equilíbrio com a defesa.

“Mas o principal ponto que eu quero é ter o equilíbrio e nós ainda não conseguimos, é bom deixar bem claro para o nosso torcedor. Ao mesmo tempo que estamos entre os seis melhores ataques da competição, somos uma das defesas mais vazadas. Então estamos tentando o mais rápido possível equilibrar”, concluiu.