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Eduardo Baptista se frustra com eliminação do Sport e cobra mais eficiência nas finalizações

Treinador elogiou postura da equipe, mas pediu time mais certeiro para fazer gols

postado em 04/09/2014 00:46 / atualizado em 04/09/2014 01:02

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
O técnico Eduardo Baptista fez planos para a Sul-Americana. Traçou objetivos altos. Almejava o título da competição continental. Frustrou-se com precoce eliminação. Na noite desta quarta-feira, no Barradão, o Vitória bateu o rubro-negro pernambucano por 2 a 1 e pôs fim às ambições do treinador. Na visão dele, a desclassificação do seu time se recaiu em dois pontos fundamentais. Primeiro, no resultado amargado em casa no jogo de ida, na Ilha do Retiro. Depois, no grande número erros de finalização também no confronto em Salvador.

“A gente pagou caro por não ter feito os gols. Criamos situações. Fizemos um primeiro tempo equilibrado e, em uma única bola, o Vitória fez o gol deles. Voltamos num ritmo muito bom e empatamos. Mas estávamos expostos e acabamos tomando o segundo gol”, analisou Baptista. “Quando se cria assim, tem que fazer no mínimo dois gols. Tem que ter um pé para colocar a bola para dentro. A lição é essa”, acrescentou.

Para o técnico do Sport, se não fosse isso e a ainda mais inesperada derrota por 1 a 0 no duelo de ida, a sua equipe poderia ter ido bem mais longe na Sul-Americana. “Tínhamos a expectativa de chegar mais adiante. Passando hoje (nesta quarta), o Sport teria um caminho longo pela frente. A torcida queria um título internacional, mas pagamos muito também pelo primeiro jogo. Se tivéssemos um bom resultado no Recife, as coisas aqui seriam diferentes. Na Copa do Nordeste, por exemplo, construímos nossos resultados em casa. Não fazer isso trouxe prejuízo agora”, contou.

Baptista agora foca totalmente na Série A do Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, o Sport enfrenta o São Paulo, no Morumbi. Espera uma vitória para seguir na briga pelo G4. Espera um melhor resultado para alavancar o moral do grupo. “Nós temos agora que ter a cabeça gelada. É pensar em tentar algo mais no Brasileiro.”