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Polícia revela detalhes da operação que prendeu integrantes da Jovem que estavam foragidos

"Torcedores" estavam sendo protegidos pela Independente, facção do São Paulo

postado em 10/09/2014 11:50 / atualizado em 10/09/2014 13:14

Redação Superesportes /Diario de Pernambuco

Thaís Lima/DP/D. A Press
Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira, na sede da Polícia Civil de Pernambuco, foram apresentados detalhes da operação Gol de Placa, que prendeu três integrantes da Torcida Jovem em São Paulo, entre os dias 7 e 8 de setembro. Apenas o ex-presidente da Jovem, Mario de Azevedo Santos Júnior, o Marinho, de 35 anos, segue foragido.

De acordo com o delegado José Silvestre, da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil de Pernambuco (CORE), no momento da fuga do Recife - ainda em maio - Marinho levou consigo a quantia de R$ 100 mil, pertencente a Jovem. O delegado ainda afirmou que Marinho não deve estar em São Paulo, como os outros integrantes da Jovem que foram presos.

Outro fato revelado na coletiva foi a informação de que José Joaquim do Nascimento Filho (Bauá), Henrique Marques Ferreira e Lázaro Rodrigues de Souza (Lalá) - presos na ação realizada na capital paulista - estavam vivendo em São Paulo há cerca de três meses. Segundo o delegado José Silvestre, durante esses meses eles receberam apoio de integrantes de uma outra facção organizada, a Independente, do São Paulo.

“Eles estavam sendo protegidos e apoiados pela torcida uniformizada Independente. Participavam de churrasco e de outros eventos da organizada aliada. Nós encontramos fotos numa rede social da Independente em que os três membros da Jovem que foram apreendidos estavam, inclusive, na frente do estádio Morumbi, no dia do jogo entre São Paulo e Sport”, afirmou Silvestre.

O caso
Henrique Marques Ferreira , Josué Joaquim do Nascimento Filho e Lázaro Rodrigues estavam sendo investigados desde 2013. O inquérito teve como ponto de partida a briga ocorrida na Rua da União, na Boa Vista, entre as facções Jovem e Fanáutico, em julho de 2013. Todos estariam envolvidos na confusão. A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva de 14 integrantes de ambas as torcidas, mas a Justiça só expediu seis mandados - das pessoas que tinham alguma liderança nas uniformizadas.