Com sequência dura na Série A, clássico contra o Bahia tem importância maior para o Sport

Na teoria, o Sport tem nas próximas rodadas a sua sequência de jogos mais difícil da Série A. Parada tão complicada que faz o clássico nordestino desta quarta-feira, contra o Bahia, em plena Fonte Nova, como partida (teoricamente!) menos complicada dentre as próximas quatro. E olhe que já faz 25 anos que o Leão bateu o Tricolor pela última em Salvador. Tal avaliação não é em vão. Após os soteropolitanos, os rubro-negros têm pela frente o líder Cruzeiro (casa), além de Corinthians e Grêmio (ambos fora de casa) – equipes que brigam pelo G4. Seleto grupo que, se o Sport anseia fazer parte, terá que passar bem pelo teste de fogo.

A Raposa é o melhor (ou pior?) visitante da competição (55% de aproveitamento), enquanto o Grêmio (ao lado do Sport) é o segundo melhor mandante (75%). O Timão vem logo em seguida, em quarto, com 67% dos pontos conquistados em casa. O Bahia, por sua vez, é o penúltimo pior mandante (36%). Vencer o Tricolor de Aço na Boa Terra teria peso triplo para o Sport: o time conseguiria quebrar uma incômoda sequência de cinco derrotas seguidas fora de casa, ganharia fôlego uma certa tranquilidade para os jogos seguintes e, de quebra, entraria de vez na cada vez mais concreta briga pelo G4. 

Tranquilo, o técnico Eduardo Baptista não muda a sua filosofia “pés no chão” e “jogo a jogo”, como costuma sempre dizer. Após vencer o Coritiba no última domingo, o treinador ganhou a paz necessária para trabalhar a equipe visando o duelo contra o Bahia. Evitando fazer projeções, não fugiu ao seu estilo. “Eu projeto o Bahia. Não adianta pensar lá na frente e esquecer da próxima partida. A ideia é vencer o Bahia e, após este jogo, penso no outro jogo. No final, a gente olha a classificação”, afirmou.