Solidez tática, volantes e técnicos emergentes: As semelhanças entre Sport e Furacão

Não são apenas pelas cores vermelha e preta que Sport e Atlético-PR se assemelham nesse Campeonato Brasileiro. Fora da lista de favoritos para uma vaga na Libertadores, os rubro-negros pernambucanos e paranaenses chegam a 16ª rodada da competição na 4º e 5º colocações, respectivamente, e fazem domingo, na Arena da Baixada, um confronto direto pelo G4. Porém, além da posição na tabela, há outros fatores que ligam os dois clubes.

O primeiro é na forma de jogar das duas equipes. Assim como o Sport, o Furacão atua com dois volantes no meio de campo, um meia ofensivo, dois atacantes abertos e um como referência. Foi assim, por exemplo, que a equipe paranaense bateu o Palmeiras, na última rodada, em pleno Allianz Parque, com gol do pernambucano Walter, torcedor declarado do Leão.

 

O Esquema tem como pilares dois volantes líderes de desarmes nesse Brasileiro. O volante Otávio, do Atlético-PR, é o segundo colocado no quesito, com 62 desarmes corretos nesta Série A. Marca superior à de Rithely, que "roubou" 55 bolas, a quarta melhor marca, ao lado do lateral Egídio, do Palmeiras. O líder no quesito é Leandro Silva, do Figueirense. "Ele (Otávio) é mais um primeiro volante, fazendo a saída de jogo. É mais ou menos o que eu venho fazendo aqui no Sport", destacou Rithely.

Além disso, os dois times são treinados por técnicos emergentes no cenário nacional. No Sport desde o ano passado, Eduardo Baptista, 45 anos, é o treinador com trabalho mais longo em um clube da Série A. Já no Atlético-PR, Milton Mendes, 50, começa a se firmar no futebol brasileiro após iniciar a carreira e passar sete temporadas no futebol potuguês.

Com os dois treinadores, pernambucanos e paranaenses fazem campanhas históricas. Com 29 pontos em 16 jogos, o Sport já possui o seu melhor início no Brasileiro de pontos corridos. O Atlético-PR, com 28, precisa de mais seis para igualar o seu melhor primeiro turno, desde 2003.