Confiante, Hernane vê duelo contra o Atlético-PR como jogo-chave para permanência no Sport

Na Série A, foram 13 jogos. Apenas quatro como titular. Gols: somente dois. E na mesma partida - na derrota para o Corinthians. Muito pouco para quem chegou ao Leão com status de ídolo e uma imensa expectativa da torcida. Reserva do Leão, Hernane Brocador terá possivelmente a sua última oportunidade de começar um jogo como titular diante do Atlético-PR, no próximo domingo, na Ilha do Retiro - já que o artilheiro do time, André, está suspenso. O Brocador afirmou que irá encarar o duelo como um jogo-chave para a sua permanência no clube em 2016.

“O Sport é uma excelente equipe, me atendeu muito bem. Na minha chegada, me deu uma recepção muito boa, gostei bastante do clube. Me surpreendi, pois não conhecia o Sport. Isso para mim foi muito importante para conhecer um pouco mais do clube e sem dúvida esse jogo pode ser um jogo-chave para a minha permanência”, disse o atacante, que tem o contrato se encerrando ao fim de dezembro.

Sobre a oportunidade que receberá no domingo, Hernane se mostrou tranquilo e convicto da sua capacidade. Questionado sobre um aumento da responsabilidade por estar substituindo o artilheiro do time (12 gols), ele demonstrou respeito a André, mas não se furtou de ressaltar suas qualidades como matador.

“O jogador tem que saber das suas qualidades e aproveitar as oportunidades. O André é um excelente jogador. Correspondeu quando foi utilizado, tanto que ele é o titular da equipe. E eu vou procurar dar o meu máximo. Não dá para falar que a responsabilidade aumenta porque eu também sei das minhas qualidades, ajudei o Sport quando fui acionado e vou procurar dar o meu máximo para ajudar a equipe do Sport contra o Atlético-PR”, afirmou.

Sorte
Como saiu em litídio do último clube, o Al-Nassr, da Arábia Saudita, Hernane demorou três meses para ser regularizado no Leão. Chegou em abril. Só foi regularizado e pôde estrear em agosto. Situação que foi lamentada pelo atleta quando foi perguntado se teria faltado um pouco de sorte para ele no Leão.

“A gente sempre tem que fazer mais. Não dá para viver de passado. O jogador todos os dias é provado. Acho que faltou um pouco de sorte, sim. Infelizmente, a minha transição regularização demorou bastante e isso me atrapalhou um pouco. Mas em momento algum deixei cair, sempre trabalhei forte esperando as oportunidades para as poucas que tivesse aproveitar o Sport”, pontuou.