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Meta do presidente, Libertadores só vem para o Sport com aproveitamento superior a 68%

Para comparação, foram levados em conta times que tiveram as pontuações mais baixas a chegar no G4 dos pontos corridos no Campeonato Brasileiro

postado em 11/07/2016 15:58 / atualizado em 11/07/2016 16:59

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Brenno Costa/DP
Meta do presidente do Sport, a classificação da Copa Libertadores da América vira um sonho difícil de ser alcançado se for levado em conta o aproveitamento que a equipe precisa ter. Restando 24 rodadas para o fim da competição, se for realizada uma comparação histórica, é necessário somar mais 49 pontos ou ter um aproveitamento de 68,5%. Marca de um time campeão.

Para atingir esta meta, vale ressaltar, foi utilizado como base o time que menos pontuou na Série A dos pontos corridos com 20 clubes. Em 2007, 2011 e 2013, Fluminense, Flamengo e Botafogo, respectivamente, conseguiram se classificar com 61 pontos para a competição internacional.

Mesmo dentro deste cenário de adversidade, o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, não quer abrir mão de trabalhar com as primeiras posições da Série A como grande meta do time na temporada. Para isso, também lembra da tradição do clube e do desejo de sempre brigar por conquistas. Na realidade atual, porém, o Leão da Ilha briga na zona de rebaixamento com 12 pontos somados.

“A finalidade de botar o time em campo é vencer seja para fugir do rebaixamento, ficar em décimo ou ir para a Libertadores. Como vou fazer meta para ficar em décimo? Em oitavo? É possível? Qual ambição compatível com a tradição do Sport? A meta compatível com a tradição do Sport é brigar pela Libertadores. O Sport disputou a Libertadores no passado”, disse.

“Ano passado, chegamos em sexto e ficamos dez jogos sem ganhar. O planejamento é um conjunto de metas que vamos fazendo na medida que as ações ocorrem, mas, se algum de vocês, souberem o planejamento para chegar em décimo me digam um para chegar em primeiro. Eu não estou dizendo isso porque quero enganar a torcida e quero jogar para a plateia. É um desejo sincero da direção do Sport. Queremos que as peças encaixem e que todo o planejamento dê certo. Não me conformo com a situação que o Sport está. O Sport vai reagir”, acrescentou.