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Artilheiro do Sport, André exalta confiança: "Gostoso do futebol é dar a volta por cima"

Com os dois tentos sobre a Juazeirense, o centroavante leonino assumiu o posto de goleador do Leão e da Copa do Nordeste, ao lado de Pitbull

postado em 11/03/2017 23:15 / atualizado em 11/03/2017 23:51

Peu Ricardo/Esp. DP
O reinício parecia não se desenhar da forma que se havia sonhado. Figurando na equipe reserva. Poucas finalizações convertidas. Três pênaltis perdidos. André chegou de volta ao Sport no início deste ano sob a expectativa de reencenar a ótima temporada que fez pelo Leão ainda em 2015, em sua primeira passagem pela Ilha do Retiro. Paciência. Ritmo de jogo. Oportunidade. Aos poucos, o centroavante volta a mostrar os motivos por que a torcida rubro-negra tanto pediu seu retorno. Com dois tentos sobre a Juazeirense na partida deste sábado pela Copa do Nordeste, o atacante assumiu a artilharia do Sport na temporada, agora com cinco gols, e divide o posto na Copa do Nordeste, com Halef Pitbul, do rival Santa Cruz.

Para o atleta, o cenário não é este à toa. André admite que seu desempenho no Sport excede às quatro linhas. Para o centroavante, o crucial é outro: a confiança. "Acho que futebol não é só alí dentro de campo. Tem o extracampo e isso aqui (no Sport) me ajuda muito. Todo mundo me sentindo, todo mundo confia muito em mim. Então acho que o mínimo que eu posso fazer para retribuir essa confiança são os gols", revela.

Na primeira oportunidade que teve, Diego Souza, cobrador oficial do Sport, deixou que André fizesse as honras. Bateu diante do River-PI, pela Copa do Nordeste. Parou no goleiro, mas, no rebote, conseguiu mandar para o fundo das redes. Teve outras duas oportunidades depois. Falhou. Diego Souza voltou às cobranças. Contra a Juazeirense, inclusive, sem o meia, Paulista já havia adiantado que Ronaldo Alves assumiria o posto. Fez isso no primeiro. No segundo, André tomou frente. Marcou. A situação, no entanto, não é vista de forma negativa pelo atacante. Os motivos, aponta: amadurecimento e experiência.

"Eu até brinquei, porque a gente tem uma psicóloga aqui e uma vez ela ficou atrás de mim querendo conversar e eu falei para ela que, se fosse uns três anos atrás, esses três pênaltis perdidos iam mexer bastante comigo, mas hoje, mais maduro, mais experiente, com o auxílio da minha família, de todo mundo que me incentiva, me deu essa paciência. De que as coisas vão acontecer, acho que qualidade tem então é um pouquinho de paciência. Agora estou aqui acho que já tem um mês, mas parece que já tem seis meses que aconteceu tudo isso. Mas o gostoso do futebol acho que é isso. É você dar a volta por cima", encerrou.