Para o atleta, o cenário não é este à toa. André admite que seu desempenho no Sport excede às quatro linhas. Para o centroavante, o crucial é outro: a confiança. "Acho que futebol não é só alí dentro de campo. Tem o extracampo e isso aqui (no Sport) me ajuda muito. Todo mundo me sentindo, todo mundo confia muito em mim. Então acho que o mínimo que eu posso fazer para retribuir essa confiança são os gols", revela.
Na primeira oportunidade que teve, Diego Souza, cobrador oficial do Sport, deixou que André fizesse as honras. Bateu diante do River-PI, pela Copa do Nordeste. Parou no goleiro, mas, no rebote, conseguiu mandar para o fundo das redes. Teve outras duas oportunidades depois. Falhou. Diego Souza voltou às cobranças. Contra a Juazeirense, inclusive, sem o meia, Paulista já havia adiantado que Ronaldo Alves assumiria o posto. Fez isso no primeiro. No segundo, André tomou frente. Marcou. A situação, no entanto, não é vista de forma negativa pelo atacante. Os motivos, aponta: amadurecimento e experiência.
"Eu até brinquei, porque a gente tem uma psicóloga aqui e uma vez ela ficou atrás de mim querendo conversar e eu falei para ela que, se fosse uns três anos atrás, esses três pênaltis perdidos iam mexer bastante comigo, mas hoje, mais maduro, mais experiente, com o auxílio da minha família, de todo mundo que me incentiva, me deu essa paciência. De que as coisas vão acontecer, acho que qualidade tem então é um pouquinho de paciência. Agora estou aqui acho que já tem um mês, mas parece que já tem seis meses que aconteceu tudo isso. Mas o gostoso do futebol acho que é isso. É você dar a volta por cima", encerrou.