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Nove meses após trocar Náutico por Sport, Ronaldo Alves garante: "Não me arrependo"

Zagueiro se tornou titular absoluto do Leão desde o Brasileiro do ano passado

postado em 06/04/2017 08:17 / atualizado em 06/04/2017 08:21

Julio Jacobina/DP
Diante da forte rivalidade que existe no futebol de Pernambuco, não é das tarefas mais fáceis sair de um clube para fazer sucesso no rival. Esse feito raro se encaixa ao zagueiro Ronaldo Alves, no Sport. Após brilhar no Náutico, onde conseguiu um acesso à Série A e se tornou artilheiro do Campeonato Pernambucano do ano passado, com seis gols, o defensor se tornou em um dos titulares absolutos do Leão. Assim, nove meses após virar casaca, o zagueiro não esconde a felicidade de ser hoje rubro-negro: "não me arrependo".

"Fico feliz pelo reconhecimento que tive por todos. Sinceramente, não esperava ter a receptividade da torcida. Foi tudo ao contrário do que imaginei. Todos me receberam muito bem e me deixaram à vontade no clube. Quando cheguei passei 30 dias só treinando e me preparando. Sabia que quando tivesse uma oportunidade não iria sair mais. E venho tendo essa regularidade dentro do time. Foi uma escolha que fiz e não me arrependo em nada. Sou muito feliz aqui", destacou o defensor, que tem contrato com o Sport até 2019 e foi adquirido mediante pagamento de R$ 1,1 milhão ao Náutico.

Nesta quinta-feira, Ronaldo Alves será mais uma vez titular do Leão na estreia da Sul-Americana, contra o Danubio. Sem esconder a motivação por disputar uma competição internacional, o zagueiro fez questão de frisar que esperar contra os uruguaios uma partida viril - em um estilo bem diferente do disputado no futebol brasileiro.

"Estamos esperando um adversário duro pela frente. De muita marcação e força. Por isso, temos que manter o ritmo do último domingo (vitória por 3 a 1 sobre o Campinense, que valeu a classificação às semifinais da Copa do Nordeste). Temos que ser consistentes e eficientes", apontou.

"Já participei de um grupo campeão da Libertadores (Internacional) e sei o quanto um título internacional é muito importante e marca a carreira do jogador e a história do clube. É uma competição dura, com lances fortes. No Brasil, geralmente são marcadas faltas que nesse tipo de competição não se vê. Mas é um torneio bom de se jogar. Espero que a gente consiga ir bem a frente na competição e, quem sabe, chegar a uma grande final. Todos os times que disputam a Sul-Americana têm esse pensamento e nós não somos diferentes", encerrou.