O centroavante leonino enaltece o Junior Barranquilla. No entanto, acredita que o Sport tem condições adiantar uma classificação às semifinais dentro dos seus domínios. Foi assim em todas as três fases anteriores na competição: diante do Danubio-URU, Arsenal de Sarandí-ARG e Ponte Preta. Mesmo sem ter ganho os duelos de volta contra esses times, o Rubro-negro avançou graças a bons resultados obtidos na Ilha.
"A gente sabe que é um adversário muito forte, que tem grandes jogadores. A gente vem fazendo o dever de casa na Sul-Americana e já sabe o que precisa fazer. Tem que fazer um grande jogo, porque depois tem uma logística (para um lugar) muito longe. Tem que fazer dever de casa aqui para não se desgastar mais ainda. Tem que se doar muito para fazer um grande resultado e ir para lá tranquilo, como a gente tem feito", frisou André.
Com quatro gols na competição, André briga também pela artilharia da Sul-Americana. Tem caminho quase livre para isso, visto que Jhon Cifuentes (do Universidad Católica-CHI) e Luiz Rodríguez (do Atlético Tucumán-ARG), cujas equipes já foram desclassificadas do torneio, têm cinco gols cada - ou seja, um a que o rubro-negro. Na sua cola, com a mesma quantidade de gols, está apenas Henrique Dourado, do Fluminense - que enfrenta o Flamengo nestas quartas de final.
"A expectativa é de fazer um grande jogo, artilharia é uma consequência. O foco principal é fazer grande jogo e vencer. Claro que vou querer marcar. Ser artilheiro da Sul-Americana é especial. Vamos ver se consigo fazer gol. Sei que os adversários que estão brigando estão eliminados", contou.
Chuteiras chegaram
Um contratempo marcou a viagem do Junior Barranquilla para o Recife. As chuteiras dos jogadores do time colombiano ficaram retidas em conexão no aeroporto do Panamá. Sem elas, o clube precisou comprar novos calçados em um shopping da capital pernambucana. Porém, o material extraviado chegou à capital pernambucana nesta quarta-feira.