Em rápido contato com o Superesportes via aplicativo de mensagens, o agente Fernando Garcia confirmou que o negócio com o Grêmio está descartado. “Já conversei com o Arnaldo. Mas, infelizmente, não chegamos num acordo a respeito do valor da transferência. Desculpe, mas não vou falar mais nada”, limitou-se a dizer.
No lado do Sport, o vice-presidente de futebol Guilherme Beltrão também não detalhou o caso. “O assunto de André está entregue ao departamento jurídico”, disse o gestor, que assumiu a gerência do setor após o imbróglio com o atacante já ter se iniciado. Ele, no entanto, já proferiu duras palavras sobre o comportamento do jogador, que força a saída do clube. “André foi por um caminho ruim. Essa é minha opinião de fora, não conheço ele”, disse, anteriormente.
Durante a negociação com o Grêmio, André chegou a se recusar a viajar com o elenco para o jogo contra o Santos-AP na primeira fase da Copa do Brasil. Desde então, a situação é bem delicada. No meio da negociação, o camisa 90 esteve no clube na última quinta-feira, recolheu os seus pertences pessoais e saiu sem a definição do futuro.
O jogador treina em separado do elenco desde o dia 16 de fevereiro. Em 2018, ele fez apenas quatro partidas apenas e balançou as redes duas vezes, ambas contra o Pesqueira, pelo Campeonato Pernambucano. No início do ano passado, o Leão pagou R$ 5,2 milhões para ter o atleta até 2022.
A fim de comprar 50% dos direitos econômicos de André junto ao Sport, o Grêmio ofereceu de 1,5 milhões de euros - cerca de R$ 6 milhões. Depois de receber um primeiro "não", subiu a proposta para em torno de 2 milhões de euros (R$ 8 milhões) por 60% do centroavante, colocando também jogadores por empréstimo à disposição do Rubro-negro. As ofertas foram rejeitadas.