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'A melhor decisão que poderia ter tomado', diz Charles sobre vir jogar no Sport em 2019

Volante disse estar feliz com desempenho na temporada pelo Leão, mas não cravou continuidade no clube pernambucano em 2020

postado em 25/11/2019 07:30 / atualizado em 25/11/2019 08:25

(Foto: Marlon Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Redenção. Essa pode ser a palavra a definir o ano do volante Charles em 2019. Após surgir muito bem pelo Internacional na Série B de 2017, o jogador acabou perdendo espaço devido a lesões na temporada passada e tendo muito pouco tempo em campo. Assim, quando teve a oportunidade de vir para o Sport, o jovem de 23 anos não pensou duas vezes e abraçou a chance de abrir uma nova possibilidade na carreira. 

O Superesportes conversou com exclusividade com o camisa 35 do Leão, que falou sobre a chegada ao Recife, a melhor temporada da carreira e a importância da torcida na reta final da briga pelo acesso à Série A neste ano. Sobre a sua permanência, Charles não quis confirmar e deixou por conta de conversas entre as diretorias de Sport e Internacional, além do seu empresário, mas fez questão de dizer que está muito feliz na capital pernambucana. 

A saída de Porto Alegre

“Desde a minha chegada foi muito tranquilo. Fiquei com um pouco de receio, pois foi a primeira vez que saí de Porto Alegre. Todos me receberam da melhor forma possível. Gostei muito do clube e da cidade. Tenho muito carinho por tudo o que vivi neste ano e estou aproveitando cada minuto. Minha vinda foi muito válida, acho que foi a melhor escolha que poderia ter feito. Fui muito bem acolhido aqui no Recife e estou muito feliz aqui”.   

A oportunidade e o recomeço

“Eu vim para jogar e mostrar meu trabalho. Ano passado tive lesões que atrapalharam muito o meu desempenho. Foi para me valorizar profissionalmente, precisava sair de lá (Porto Alegre) para abrir novos caminhos e enxergar novas possibilidades na carreira. Foi o que eu fiz e tenho certeza, hoje, que foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado para o meu crescimento profissional”.

Pontos altos e ponto baixo

“Tiveram dois momentos que foram os melhores para mim. O primeiro foi a minha estreia no Pernambucano até o título e, depois, foi a reta final da Série B, na qual eu cresci muito fisicamente e consegui fazer bons jogos e ajudar o Sport. Meu pior momento foi o início da Série B, onde estreamos com muitos empates, o que atrapalhou um pouco para que continuássemos brigando até o fim pelo título com o Bragantino”.  

Melhor momento da carreira?

“Com certeza. Não tenho dúvidas que foi o meu melhor ano. Fui titular muito tempo, fiz muita minutagem, não tive lesões, o que ajuda bastante. Estou muito feliz aqui, tive a oportunidade de fazer muitas partidas e alguns gols, ganhei título e consegui o acesso. Não tenho dúvidas de que esse foi o meu melhor ano desde que subi para o profissional, no Internacional, em 2017”.

A força da Ilha do Retiro

“A torcida foi nosso 12º jogador. Nos ajudou muito. Em jogos que saíamos perdendo em casa, os torcedores foram espetaculares, nunca deixaram de nos apoiar e nos levaram à vitória em diversos momentos. Eu vejo que todo esse carinho que eles tiveram comigo e com o grupo foi essencial para que a gente se sentisse abraçado e se doasse cada vez mais para conquistar o objetivo que era o acesso à Primeira Divisão”. 

O futuro em 2020

“Recebi algumas coisas, sim. Chegaram com meu empresário, a gente sempre mantém contato. Eu estou muito feliz aqui, mas o Inter quer que eu volte para me reapresentar lá. Quero terminar essa semana e ver o que vai acontecer. Não tenho como dar uma resposta concreta, mas quero deixar claro que estou muito feliz aqui. Minha esposa gostou muito da cidade e isso pesa muito. O Sport é um clube muito grande, se eu ficar, estarei muito contente por estar usando uma camisa tão pesada quanto é a do Sport, mas sabemos que não depende só de mim. Os presidentes (do Sport e do Internacional) precisam conversar, meu empresário também, para que as coisas se resolvam da melhor maneira possível".