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Capitão do Sport em 2019, Sander elogia ídolos e crava: 'Quero ser conhecido como 'O' Sander'

Há três anos no Leão, a atual temporada foi a que o lateral mais comemorou. Isso, porque seu retrospecto no clube foi marcado por altos e baixos

postado em 27/11/2019 12:00 / atualizado em 27/11/2019 13:53

(Foto: Paulo Paiva/DP Foto)
Sinônimo de esforço e da tão querida raça rubro-negra para a torcida do Sport, o lateral Sander tem vivido um ano ímpar em sua vida profissional. Atuando pelo Leão desde 2017, o defensor se tornou capitão do time com as saídas de Durval e Magrão e participou do ano vitorioso do clube, com a taça do Estadual e com o acesso à Série A em 2020. Agora, faltando apenas seis meses para o término de seu vínculo, o atleta busca o reconhecimento definitivo da torcida. 

“Quando eu cheguei aqui na minha primeira coletiva, eu disse que não ia me doar 100%, mas que iria me doar 120% para o clube, porque de certa forma a gente é apenas mais um a passar pelo clube. Eu não tenho essa mentalidade, eu quero passar no clube e ser conhecido como o Sander. Aquele cara dedicado ao clube, ao time e ao trabalho. E isso agrega ao Sport”, explicou o defensor. 

Reconhecimento este, dado a Magrão e Durval, dois ídolos da história do Sport e que deixaram o clube este ano, mas que por muito tempo portaram a faixa de capitão do Leão e tiveram sua história no clube bastante enaltecida pelo lateral. 

“Não tem palavras para essas duas pessoas e para o que eles fizeram pelo Sport. Creio que eu vou fazer também. O que importa para mim é poder ajudar os meus companheiros. Eu sou um pouquinho chato nos treinamentos, ouvem bastante a minha voz de cobrança, independente da situação eu cobro. E peço para me cobrarem também.”

Balanço do ano

Perguntado sobre o seu desempenho em campo, Sander coloca que o ano de 2019 foi espetacular. Titular absoluto da lateral esquerda, o defensor foi atrapalhado por lesões e choques, que aconteceram por seu estilo de jogo baseado no vigor físico. 

“O meu ano foi espetacular. Pelo fato de ser pai, ter essa notícia no começo do ano. Pelo fato também de ser campeão estadual e o acesso ao final do ano. Não tem nem o que falar. Isso é de grande influência do Sport, inclusive da braçadeira de capitão. Esse ano a gente conquistou os objetivos, não deixou que coisas fora do campo atrapalhassem o nosso trabalho, nem o nosso rendimento. Acredito que isso seja um aprendizado para a gente levar para onde for, até para a nossa vida.”

O bom momento rendeu interesses de outros clubes no futebol do jogador, que foi assediado por diversas vezes para sair do Sport em 2019, mas que deixou essa questão a cargo do empresário. Além disso, Sander coloca que tinha como meta deixar o clube na divisão de elite, onde estava quando chegou à Ilha do Retiro. 

“Houve bastante procura, até mesmo na metade desse ano tinham uns clubes interessados. Mas, essa parte não cabe a mim. Eu tenho contrato com o Sport, e essa relação é do meu empresário com o Sport. Têm sondagens, têm clubes interessados, mas como aconteceu em 2017, eu podia ir embora. Eu resolvi ficar aqui e deixar o Sport onde eu peguei. Que é na Série A. Esse título para mim foi uma forma de gratidão", cravou Sander.