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Cobrando R$ 1 mi em verba rescisória, Diego Souza autua Sport na Justiça do Trabalho

Ex-jogador rubro-negro pede pagamento de valores referentes à sua saída do Sport para o São Paulo, ao final da temporada 2018

postado em 18/12/2019 08:24 / atualizado em 18/12/2019 09:19

(Foto: Paulo Paiva/DP Foto)
Se a novela envolvendo Diego Souza e Sport já era muito acompanhada pela torcida, um novo elemento acaba de ser inserido na narrativa. Na última semana, o meia do Botafogo entrou com uma ação contra o Leão cobrando valores não pagos referentes à sua saída do clube recifense, no final de 2018. O somatório chega a R$ 1.040.046,58 e, segundo o advogado do jogador, está sendo cobrado apenas para garantir que a dívida não prescreva e não possa ser cobrada depois.

A ação trabalhista, impetrada no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, tem sua audiência inicial marcada para o dia 05/02, na 14ª Vara do Trabalho do Recife, localizada na Imbiribeira. A ação foi confirmada pelo advogado do jogador, Carlos Eduardo Ambiel, que explicou o processo.
 
“É uma ação que acabou de ser distribuída, não sei nem se foi citado ainda, mas é uma ação cobrando verba rescisória, basicamente. Não tem muito o que dizer, não tem nem situação, é um processo normal. Basta provar que pagou, que houve o pagamento, porque a gente está cobrando só o pagamento da verba rescisória, nada mais que isso”. 
 
Ambiel também detalhou o que envolveria essa verba rescisória solicitada por Diego Souza na ação contra o Sport.
 
“Foi o término do contrato dele. Quando terminou o contrato e ele foi transferido para o São Paulo, deveria ter sido pago salário, 13º, quitar as férias, essas coisas. Só isso que a gente está cobrando. Independente da forma da saída, que foi uma venda, as verbas tem que ser pagas”. 

Na audiência de fevereiro, o Sport terá a oportunidade de apresentar sua defesa, comprovando que pagou ou que não tem nada a pagar, e de negociar um acordo com o jogador para chegar a um método de pagamento que agrade os dois lados. Ambiel ressaltou que o objetivo não é prejudicar o clube e a disposição do jogador para negociar.

“O próprio clube reconhece um valor a ser pago, mas acabou não pagando, então, como ia prescrever, entramos com uma ação para evitar isso. Então, a intenção não é prejudicar o clube, é tentar fazer de um jeito que não atrapalhe, sem nenhum interesse em prejudicar. Mas se a gente não entra com ação agora, prescreve e a gente não pode cobrar mais”.