
“Não estou sabendo de nada em relação a 2020. Eu sei que pessoal demonstrou interesse lá no Sport, só que a partir daí não estou sabendo de nada. Ninguém me ligou do Atlético-MG para finalizar algo do tipo. Estou até sem posição para falar algo. Fico de mãos atadas. Tenho meus planos e minhas vontades, que eu prefiro deixar em off até que algo se resolva. Mas no Brasil, meu interesse é jogar a Série A, obviamente. Acho que foi um caminho que a gente percorreu e que conseguimos conquistar e não abro mão usufruir dessa conquista, seja no Sport ou no Atlético”, explicou ao Superesportes.
Com contrato com o Atlético-MG até dezembro de 2020, o jogador espera o time mineiro se pronunciar. “Quem dá a palavra final é o Atlético. É eles quem tem o papel e a caneta na mão”.
A reportagem conversou também com o diretor de futebol do Galo, Rui Costa, que garantiu que ninguém do Sport entrou em contato com o clube para uma renovação. “A princípio ninguém do Sport falou comigo. O jogador terminou o empréstimo dele e se apresenta dia 8 de janeiro com seus companheiros ou até que alguém faça um contato. Não posso falar de hipóteses, mas até o presente momento não recebi não tipo de chamado de alguém vinculado ao profissional do Sport ou até o próprio Sport. E se esse contato não acontecer, ele se apresenta normalmente aqui", contou.
Hyuri disputou 21 jogos pelo Sport neste ano. Chegou ainda para o Campeonato Pernambucano, mas acabou não sendo utilizado. Entraria em campo apenas na quarta rodada da Série B. E com gol na vitória de virada sobre o América-MG fora de casa - marcaria mais dois gols ao longo da competição. Titular no time de Guto Ferreira, o atacante revelou o desejo de permanecer em Pernambuco.
“Eu permaneceria. Foi um lugar que me abraçou e me senti bem. Tem muitas outras questões por trás. Já atuei fora do país, mas aqui no Brasil, eu tenho uma preferência pelo Sport. A menos que o Atlético julgue que eu esteja nos planos”, contou.
Aliás, uma eventual volta ao Galo também é vista com bons olhos pelo atleta. “Voltarei de boa. Isso soaria como uma valorização do que fiz em 2019. O pessoal com certeza acompanhou, viu que dei resultados no Sport. O torcedor gosta de ver gols, mas eu até brinco que deixei os gols para o Guilherme e o Hernane. Eu tinha que ajudá-los a criar jogadas para eles fazer gols e ajudar lá atrás para não tomar gols. O que mais importava neste ano era o acesso. Eu abri mão de me preocupar com gols e preferi fazer jogadas que fossem efetivas para a equipe. Julgo que, se eu tivesse que voltar para o Atlético, voltaria muito feliz também. É um lugar, bem ou mal, que tenho contrato desde 2016, e estaria voltando agora em um momento bom, em alta”, finalizou.
O Superesportes entrou em contato com a diretoria do Sport, que evitou falar especificamente do assunto. Apenas que as negociações seguem e que aguarda anunciar "um ou duas" renovações até o final de semana.