Isso porque, para o treinador, o time se perdeu psicologicamente após a expulsão do lateral esquerdo Sander, poucos minutos após os rubro-negros marcarem o segundo gol. Mesmo com a vantagem de dois gols no placar e jogando em casa. Algo que, para o treinador, não pode voltar a acontecer. No entanto, para Guto, esse não foi o único erro da equipe.
“Fizemos um início de jogo bom, abrimos 1 a 0 e depois não tomamos conta do jogo. Ai fomos cedendo espaço, agredindo mas não do jeito que devemos agredir. No segundo tempo não fomos o time incisivo que costumamos ser e a partir das trocas a equipe cresceu, criou um volume fez o segundo gol e ai quando estava em uma condição boa, acabamos tendo um homem expulso (Sander) e o time se perdeu completamente”, pontuou.
“O primeiro gol tomamos parecia que não tinha ninguém marcando e o segundo após um erro (do goleiro Luan Polli) que não pode acontecer. Tivemos momentos que não tínhamos tido ainda no ano. É muito ruim. E me preocupou muito mais pelo estado emocional do jogo, do que pela qualidade dos jogadores. Não podemos oscilar dessa maneira”, repetiu Guto.
“Estávamos ganhando o jogo por 2 a 0 e parecia que estávamos no último tempo de uma prorrogação e com três jogadores a menos. E não isso. Tanto que depois que tomamos o gol de empate, reagimos. São situações que eles têm que passar, amadurecer e se cobrar. O que não pode é acontecer esse tipo de situações na fase final dos campeonato e no Brasileiro”, completou.
O treinador, no entanto, também procurou enxergar pontos positivos desse tropeço. Entre eles, a cobrança interna que os jogadores se fizeram logo após a partida. “Já houve cobrança la dentro (dos vestiários) deles para com eles e da gente com eles. E não adianda. Esse jogo passou, não vai voltar. O que eu tenho é que pedir desculpas à torcida e olhar para frente porque hoje ficamos muito abaixo”, reconheceu o treinador.