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Joanna Maranhão quebra recorde brasileiro e é o grande nome do primeiro dia de Maria Lenk

Pernambucana tornou-se a segunda maior vencedora do Brasileiro, atrás apenas de Fabíola Molina, que tem 45 vitórias na competição

postado em 02/05/2017 20:53 / atualizado em 02/05/2017 21:09

 Satiro Sodré/SSPress/CBDA
A pernambucana Joanna Maranhão foi o grande nome desta terça-feira, dia de abertura do Troféu Maria Lenk, que está sendo disputado no Parque Aquático que também leva o nome da histórica nadadora do país, no Rio de Janeiro. Ela levou o ouro nos 400m livre, com direito a quebra do recorde brasileiro.

Embora seja especialista em provas de distâncias maiores, Joanna sequer esperava uma quebra de recorde, logo no primeiro dia de competições. Após fazer uma participação protocolar nas eliminatórias dos 400m livre, a pernambucana foi com tudo para a final, à noite. Baixou quase três segundos seu melhor tempo e ficou com o primeiro lugar, com 4m09s21 - o antigo recorde pertencia a Manuella Lyrio, com o tempo de 4m09s48, feito na Olimpíada do Rio. Foi o 30º título de Joanna no Brasileiro. Agora, ela é a segunda maior vencedora da competição, atrás apenas de Fabíola Molina, com 45 vitórias.

Disputando o Maria Lenk por uma nova equipe, a Unisanta, Joanna ainda vai nadar mais três provas. Hoje, ela cai na piscina para uma de suas especialidades, os 200m medley. Ainda vai disputar nos próximos dias os 200m borboleta e os 400m medley. Nesta terça-feira de manhã, inscrita apenas como observadora, a pernambucana nadou os 100m borboleta e cravou o segundo melhor tempo da eliminatória, com 59s54. Foi a primeira vez que ela nadou a prova abaixo de 1min. Embora tenha o tempo homologado, ela não foi se classificou para a final por estar como observadora na prova.

Tranquila, como afirmou que estaria em conversa com a reportagem do Superesportes antes do início do Maria Lenk, Joanna revelou que, embora surpreendida com o tempo, tinha até gás para mais. "Estou me sentindo leve. Nunca imaginei que faria este tempo de hoje (terça-feira) e ainda tinha mais gás. Quanto a conseguir vaga no Mundial, só posso controlar a minha raia e vou nadar o mais rápido possível nas outras três provas que irei disputar", afirmou a pernambucana, ao site oficial da CBDA.

Joanna fez ainda uma revelação. Vai tentar uma vaga no Mundial de Esportes Aquáticos, também, fora das piscinas, numa prova de maratona aquática. A seletiva será na próxima semana, em Foz do Iguaçu-PR. "Nadei uma travessia em março e me diverti. Vou tentar uma vaga no Mundial na prova dos 5km das maratonas. Muita arrogância minha em lutar contra Ana Marcela e Poliana Okimoto, mas vou tentar na seletiva de Foz de Iguaçu/PR, na semana que vem. Se não der, vou continuar treinando", disse Joanna Maranhão.

Outras pernambucanas também nadaram a prova dos 100m borboleta. Estreando no Brasileiro, Thaís Fazekas, 16 anos, agora atleta do Flamengo, se classificou para a final B e terminou na quarta colocação. Clarissa Rodrigues foi à final A e quase chegou ao pódio. O tempo dela de 1min00s67 não foi ruim, mas poderia ter sido melhor, deixando-a entre as três melhores, mas um vacilo na hora da largada prejudicou sua prova. Etiene Medeiros participou da eliminatória, mas foi diagnosticada com uma virose. Ela preferiu se poupar e ficou fora da final. Nesta quarta-feira, ela não tem nenhuma prova para nadar, tirando o dia para descansar para o restante da competição.